As pessoas crescem com aquele pensamento de que roupas com estilo da moda vêm da Europa. Que Paris é um berço de boas marcas. Não que isso não seja verdade, mas hoje a moda está se expandindo muito, e vindo até de regiões que sequer imaginamos.
A moda tem mudado os ares de uma favela de Kibera, no Quênia, que é considerada a maior do mundo – tem mais de 2,5 milhões de habitantes. Isso porque os projetos envolvendo a comunidade estão ressignificando a realidade do local. Os projetos de jornalismo cidadão, feitos pelos próprios moradores, e uma linha de montagem de alta costura organizada pela ONG Wakuu lhes trouxeram oportunidades.
O que é feito?
Com o talento das costureiras quenianas, são produzidas peças que misturam o estilo ocidental e as estampas africanas. Tudo é produzido pela ONG Wakuu. Para se ter uma ideia, as roupas estão presentes até em desfiles europeus, como a Semana Africana de Moda de Amsterdã, na Holanda. A Wakuu também vende as peças no mercado global.
Valorização da mão de obra
Projetos como estes são ótimos, pois ajudam a dar oportunidades para as mulheres quenianas e permitem até que elas tenham um trabalho. Esta iniciativa também é bem vista pelos olheiros da moda de outros países, que estão vendo que não são apenas os países europeus a produzir tendências da moda. Não é mesmo ótimo?
Outros projetos
Já escrevemos aqui no site sobre outros projetos semelhantes a este. Confira a entrevista com um dos sócios da Hevp: Conheça a Hevp, uma marca de camisetas que está ajudando as pessoas.
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É muito bom quando abrimos os olhos para outros locais e os auxiliamos a ter um trabalho e também valorizar a mão de obra sem explorar. É fazer com que essas pessoas sintam-se pertencentes e importantes. Parabéns a todos os envolvidos!
Escrito por Angélica Fabiane Weise da equipe Eu Sem Fronteiras