Há poucos dias, numa conversa com uma pessoa querida, trocando ideias sobre as questões da vida em nosso grupo de estudos, lembramo-nos de que normalmente dirigimos nossas preces de agradecimento a Deus, a Jesus. De fato, Deus é o Criador e toda a oração que proferimos tem o consentimento Dele.
Jesus, porém, em certa ocasião disse: “Ninguém vai ao Pai, senão por mim.”, então toda prece que proferirmos passará pelo Mestre; e não poderia ser diferente, pois foi Ele que nos ensinou a orar e nos trouxe o conteúdo do Evangelho que nos fornece há quase 2000 anos diretrizes para nos tornarmos melhores.
Sempre digo que o Evangelho é uma meta a ser atingida por meio de várias e várias reencarnações, pois em uma só não seria possível absorvermos os conteúdos a ponto de nos modificarmos suficientes, rumo à perfeição possível.
Entretanto, em meio a orações que proferimos, muitas vezes nos esquecemos de exaltar a figura singela de uma Mulher que pela Terra passou e que muito sofreu, mas foi exemplar. Mulher esta que no plano espiritual continua cuidando de todos nós, especialmente aos que por decisão própria resolveram abreviar a própria vida, pelas vias do suicídio. Ela e sua Fraternidade composta por Espíritos de elevada hierarquia recebem, amparam e encaminham esses nossos irmãos que se deixaram levar mais pelas dúvidas e pela desesperança do que pela fé em Deus, demonstrando, assim, que não há ninguém desamparado e que seu amor de mãe acompanha a todos nós.
A mulher a quem nos referimos é Maria de Nazaré, Mãe de Jesus, que, a exemplo da maioria das mulheres, soube carregar em seu ventre uma criança, lutando pela sobrevivência com o devido esmero e a devida dedicação.
Na semana dedicada à mulher, exaltemos a figura de Maria, que possibilitou a vinda à Terra do Ser mais perfeito que conviveu conosco e ainda hoje continua conosco em comunhão de pensamentos todas as vezes que necessitamos.
As mulheres são figuras ímpares entre nós, pois só elas têm a capacidade de nos brindar com a geração de um filho. Mesmo aquelas que após o parto abandonam o filho na porta de alguma casa ou instituição, trazem a energia do amor incondicional, pois têm a capacidade de, num período de gestação, carregarem em si uma nova alma que chegará ao Planeta para cumprir sua meta.
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A mulher, portanto, é a porta de regeneração da humanidade, pois é por meio do nascimento de uma criança que os habitantes da Terra vão se renovando e mesclando. Dessa forma, o amor verdadeiro passa a fluir com maior capacidade e amplitude.
Nestes dias difíceis enfrentados por nós, vamos agradecer a Maria, simbolizando todas as mulheres. Muita paz.