Alzheimer
No mundo todo, cerca de 15 milhões de pessoas são portadoras de Alzheimer, doença incurável neurodegenerativa que causa uma redução nas funções intelectuais.
Suas causas são desconhecidas, mas seus efeitos deixam fortes marcas em cada paciente. Em geral, a doença atinge indivíduos mais velhos, mas há exceções. Ela afeta a capacidade de atenção, de compreensão, de aprendizado, de orientação e linguagem, fazendo com que o paciente fique a cada dia mais dependente dos outros, até mesmo em questões básicas, como alimentação e higiene pessoal.
O quadro acaba tendo evolução rápida, variando de cinco a dez anos, por isso, os portadores necessitam de assistência o dia todo. Na maioria dos casos, é nesta fase que ocorre o óbito.
Não é nada fácil fazer o diagnóstico do Alzheimer. Isso acontece porque a família dos portadores acaba achando que o problema é uma consequência da idade avançada e não procura o auxílio de um especialista.
Por isso, a família precisa estar em constante estado de atenção e identificar qualquer mudança no comportamento do idoso.
Vale destacar ainda que a doença não tem nenhuma maneira de prevenção. Mas os médicos acreditam que manter uma vida social e cabeça ativa ajuda a pelo menos, retardar o aparecimento do problema. É recomendado participação de exercícios em grupo, jogos inteligentes, atividades de aritmética e constante leitura.
AVC
O Acidente Vascular Cerebral, também chamado de derrame ou AVC, acontece quando há um rompimento ou entupimento dos vasos que transportam sangue para o cérebro, provocando assim uma certa paralisia da área que não recebeu circulação adequada de sangue.
Entre os sintomas principais podemos citar: perda de visão de maneira súbita, alteração da fala, perda ou diminuição de força no braço, na face ou perna, desiquilíbrio, vertigem e instabilidade, sensação de formigamento no braço, face ou perna e alteração de sensibilidade súbita.
Um dos fatores que determinam o grau de consequência do problema é o tempo entre o início do AVC e o tempo de socorro. O correto para reduzir as sequelas é que o paciente seja levado imediatamente ao hospital. Os danos são considerados bem mais graves e maiores quando há uma demora de mais de 3 horas para iniciar o atendimento.
A importância da musicoterapia no tratamento de Alzheimer e AVC
Algumas doenças utilizam a musicoterapia como forma de tratamento. E, recentemente, estudiosos comprovaram os benefícios desse costume para nossa saúde. Na Finlândia, cientistas da Universidade de Helsinque descobriram através de pesquisas que esse tratamento ajuda na recuperação de pacientes que sofreram algum Acidente Vascular Cerebral ou têm Alzheimer.
Segundo eles, as melhoras no estado de saúde acontecem porque, quando escutamos música, nosso cérebro libera dopamina, estimulando mecanismos que causam sensação de motivação e prazer.
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Os pacientes que escutaram música logo depois do AVC apresentaram uma melhora na capacidade de se concentrar, na memória verbal e inclusive do humor. Entre os gêneros musicais estavam a música clássica, o jazz e o folk.
Texto escrito por Flávia Faria da Equipe Eu Sem Fronteiras.