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Não existe escolha sem a experimentação de opostos

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Cheguei a esta conclusão: não existe escolha sem a experimentação de opostos.

Fato: todos somos regidos por crenças e conteúdos inconscientes.

Nossos recalques, nossas sombras nos dominam e agem fazendo nossas escolhas, sem que sequer saibamos disso.

Livre arbítrio do ego?! Não acredito mais nisso.

Não até que a gente tome contato com nossos conteúdos, nossas “sombras” como chamava Jung, o pai da psicologia analítica.

Depois disso, sim, podemos escolher, bem cientes do que existe em nós.

“Até você se tornar Consciente, o Inconsciente controla sua vida e você vai chamá-lo de Destino.” (Carl G. Jung)

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Ahh, o Inconsciente, que lugar poderoso e renegado por nós! Um dia falo dele.

A dualidade do gosto ou não gosto, do certo ou errado, da mente faladeira feita para a sobrevivência do corpo físico e nosso sistema límbico de luta ou fuga, nos impedem a experimentação dos opostos, mantendo-nos presos a uma certa rigidez…

Não há liberdade nisso, e às vezes não conseguir o queremos é o melhor que pode nos acontecer… agora mencionando Dalai Lama.

O processo para sair dessa segmentação é enxergar o Todo.

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O processo analítico é maravilhoso. Melhor dizendo, dolorosamente maravilhoso.

Dói, mas liberta. É um preço muito justo para tomar posse da sua vida, sair do vitimismo, compreender e ressignificar tudo que “te fizeram”.

Eu paguei o preço e valeu cada centavo.

Lembrando Jung novamente, que eu adoro:

“Ninguém se torna iluminado imaginando figuras de Luz.”

Mãos à obra!

Com amor,

Sobre o autor

Monica Marchese Damini

Psicanalista Clínica e Editora do Eu Sem Fronteiras

Em certa altura da vida, senti o chamado para descobrir o que havia além da rotina, da vida material, do físico. Foram muitos os caminhos trilhados, muito estudo, muitas vivências e descobertas, muitos desafios, vários mestres. Gratidão a cada um deles.

Autoconhecimento, espiritualidade, física quântica, o universo, yoga, budismo, doutrinas, meditação, retiros, silêncio, corpo, mente, alma, o Ser, o Amor Maior.

Ser livre do mundo externo, do sofrimento de Maya, a ilusão.

Torna-se co-criador da própria realidade.

Colocar em prática o Dharma, o dom e recursos recebidos em prol da sociedade, privilegiar o Todo, trabalhar, estudar, compartilhar, amar, evoluir, sem apego ou aversão.

Despertar para o Divino em cada um de nós. Aprender a enxergar o Ego e deixar que ele apenas trabalhe a favor dos propósitos do Todo, aprender a praticar o desapego e a aceitação… tem que buscar, tem que querer, e eu quero!

Assim como eu, muitos estão nessa jornada, e com este propósito de nos juntar, criamos o Eu Sem Fronteiras, projeto amoroso de compartilhamento e ponte entre quem quer dar e quem busca receber todo tipo de informação e conhecimento, livre de dogmas, julgamentos e crenças, para que cada leitor aproveite o que desejar em cada momento de sua vida.

Transformar conhecimento em sabedoria.

Trabalhoso, mas tem muita gente vibrando na mesma sintonia e disposta a compartilhar o que sabe, e nessa nova era onde o coletivo impera sobre o individual, conseguimos uma equipe linda de profissionais em sinergia com nosso projeto para juntar todo o bem e todo o bom aqui neste portal.

Aprender a perdoar, se perdoar, nos libertar de sentimentos negativos, mágoas, culpas e tudo que gera padrão negativo. Há muitas formas e ferramentas, mas precisa trabalho e enfrentamento.

Quanto maior a massa crítica vibrando positivamente no amor universal, mais rápida a transformação deste planeta.

Queremos participar!

Contato:
E-mail: monicadamini@gmail.com
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Instagram: @monicadamini