Autoconhecimento

Nascimento e crescimento de um preconceito

Escrito por Eu Sem Fronteiras

Quantos pais não ouvimos com a indagação de que fizeram tudo certo, porém o(a) filho(a) acabou não se tornando aquilo que eles imaginavam. Esse questionamento tem dois problemas básicos: o primeiro é que nem tudo o que a criança e, posteriormente, o adulto educado pelos pais se torna é responsabilidade total dos pais.

Além dos progenitores, a educação desse(a) jovem é moldada em conjunto pela escola, amigos e a sociedade em geral, portanto, alguns podem impactar mais ou menos no desenvolvimento dele(a). O outro ponto é que nem sempre o fato de uma criança tornar-se diferente do que o projetado pelos pais é algo ruim, aliás, ligar de forma direta a diferença com algo ruim é um preconceito, que muitas vezes passa do pai e da mãe para os filhos, quase que uma herança.

Ter pais preconceituosos é quase uma certeza de que os filhos também terão essa característica. Embora, como dito acima, não são somente os pais influenciam na educação da criança, mas a participação deles é muito forte e direta nos pensamentos e opiniões dos jovens. Como bem define o conceito de tabula rasa, as crianças são como uma esponja, e absorvem tudo na fase inicial da vida, se a absorção for de coisas ruins, a chance do preconceito fazer parte dela é muito grande na fase adulta.

Nem todos os pais tenham a noção de que são preconceituosos, muitos têm até orgulho disso e não hesitam em compartilhar com os filhos. Mas se você quer evitar esse verdadeiro cancro da sociedade na educação dos seus filhos, saiba que é possível aumentar as chances de ter uma criança com a mente aberta.

O conselho básico que pode ser oferecido é fazer com o que o seu filho não só conviva com as diferenças, mas que compreenda claramente que nem todos são iguais. Portanto, ser diferente não é um indício de superioridade, e sim de característica, como o vermelho e o azul são cores distintas, porém uma não é superior a outra.

A melhor forma de ensinar alguma coisa é por meio de exemplos, não de palavras. Um pai ou uma mãe que profere palavrões e ofende outras pessoas com insultos em cima de uma determinada característica de gênero, cor ou qualquer outra coisa, por mais que se esforce em criar uma criança livre de preconceitos não vai conseguir.

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Por mais que uma pessoa estude como funciona um carro, por exemplo, ela só vai realmente aprender a dirigir quando passar pelo processo na prática, e o mesmo vale para os exemplos em cima das palavras. Dê exemplos bons, sempre.


Escrito por Diego Rennan da Equipe Eu Sem Fronteiras

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