Você já amou alguém e esperou ser amado de volta? Fez de tudo por aquela pessoa, parecia um dos ursinhos carinhosos de tão gentil; dava amor, carinho, piadas, companheirismo, tudo aquilo que você queria receber, mas no fim não recebia nada?
Pois bem, você acaba de se dar conta de que nem sempre é possível existir reciprocidade, e não há nada de errado nisso. Seguindo o exemplo acima, podemos chegar a três conclusões: ou a pessoa não tinha tempo para demonstrações, ou não se dava conta dos próprios sentimentos ou da joia que tinha em mãos, ou ela simplesmente não gostava de você.
Sim, não gostava. E nenhum dinheiro, carinho e todo o bem que existe em você poderia mudar isso, porque nós não mandamos nos sentimentos dos outros. Podemos dar razões para que gostem da gente, mas apenas razões, nunca cobranças, por mais que isso nos doa de vez em quando.
E, por mais que nós adoremos acreditar no karma, às vezes todo o bem que damos à alguém não nos volta através da mesma pessoa.
Infelizmente, essa é uma daquelas verdades incontestáveis da vida em que simplesmente devemos abaixar a cabeça, acatar e torcer para a sorte nos sorrir na próxima vez.
Porém, se pensarmos por um outro lado, existe uma certa beleza nisso: a pessoa pode descobrir o quanto você é especial, e se dar conta de que gosta de você, ou de fato ela não era a pessoa certa.
Sim, isso mesmo que você leu: ela não era a pessoa certa, mas isso não quer dizer que não exista uma pessoa por aí transbordando de amor para dar só a você.
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O amor e a reciprocidade são como um anel, existe um modelo e um tamanho certo, um dedo certo, e uma loja certa para encontrar o que melhor se ajusta a você.
Não desista de procurar, só tenha cuidado para não insistir no errado. Às vezes, o modelo que mais te atrai é aquele que mais pode te machucar.