O pesquisador Christopher Ellison, na Universidade do Texas, e seus colaboradores, revisaram vários estudos sobre a prática religiosa e a qualidade do sono, incluindo pessoas de diferentes religiões e diferentes faixas etárias. Eles analisaram a participação efetiva das pessoas nos cultos religiosos e a frequência das orações, e chegaram à conclusão de que as pessoas que têm níveis mais elevados de envolvimento espiritual, tendem a ter um sono mais saudável do que aqueles menos religiosos. Isso sugere que uma prática espiritual pode beneficiar a saúde mental, reduzindo o estresse, trazendo mais esperança, otimismo e significado de vida, gerando inclusive uma redução no uso de drogas.
O relacionamento entre ciência e religião tem sido controverso e mutante ao longo da história, e tem envolvido uma extensa e complexa gama de aspectos políticos, sociais, econômicos, aqueles que envolvem as relações de autoridade e poder, práticas científicas, choques culturais, etc.
Porém, a modernidade dos equipamentos médicos e científicos, como os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética, tem propiciado um entendimento maior em relação às áreas do cérebro, principalmente no sistema límbico, que são ativadas quando nos conectamos, através das preces e da fé, com o mundo espiritual no qual acreditamos, mesmo que possam emergir de forma cega e inabalável.
Cientistas da Universidade de Yale identificaram um possível local neurobiológico para a experiência espiritual — o sentido de conexão com algo maior do que a si mesmo. Atividades no córtex parietal, uma área do cérebro envolvida na conscientização do self e o processamento da atenção, parece ser um elemento comum entre os indivíduos que experimentaram uma variedade de experiências espirituais.
Independentemente da religião, essa busca de conexão do ser humano com um poder criador maior ou um estado de consciência mais elevado, é que traz consigo um sentimento de fé e esperança nas pessoas, numa busca por forças para enfrentar as situações difíceis e sofridas da vida cotidiana.
Confesso que esse artigo provocou uma curiosidade em mim que já existia há muito tempo, sempre relacionada aos aspectos da ciência e da espiritualidade, que na minha percepção e num futuro ainda incerto, convergirão para o benefício único do bem-estar e da evolução moral e espiritual do ser humano. Como Albert Einstein dizia: a ciência sem religião é paralítica e a religião sem a ciência é cega!
Até nosso próximo encontro e participem conosco com seus comentários e curtidas.
Você também pode gostar de outros artigos do autor: Música faz bem para a alma