A depressão está relacionada à personalidade sendo que esta é parte genética, parte ambiente. A personalidade revela como lidar com os problemas, como conduzi-los, como aceitá-los para contorná-los de maneira com que não afete ao ponto de no futuro causar uma depressão.
Muito se fala sobre a relação da serotonina com a depressão. A serotonina é produzida pelo aminoácido triptofano no cérebro e no intestino e a depressão está relacionada a baixa produção de hormônios neurotransmissores como a serotonina, mas também a noradrenalina, a dopamina, na redução da proteína neuroprotetora BNDF, desativação de genes que protegem o cérebro, disfunção da conexão de regiões cerebrais da razão e da emoção.
Se a serotonina produzida no intestino chega no cérebro, a quantidade é irrelevante para curar uma depressão até porque há outros hormônios envolvidos. E se a dieta for direcionado a todos esses hormônios, há outras substâncias afetadas.
A dieta alimentar não cura a depressão, mas ajuda a não potencializar sintomas que mexam com o emocional de forma negativa e também a não baixar a imunidade prevenindo outras doenças. A harmonia microbiota favorece um melhor bem-estar para um melhor equilíbrio emocional.
Nós não somos o que comemos, somos o que o nosso intestino nos permite comer. Somos a harmonia da microbiota intestinal que provém não só da nossa alimentação, mas também do nosso comportamento.
O melhor remédio para a depressão é evitar que ela chegue e a receita está em nosso comportamento. Se ela chegou, a receita também está no comportamento e no acompanhamento de um médico por meio de antidepressivos.
Este conteúdo é um resumo do artigo do neurocientista Fabiano de Abreu com o título “A dieta não é o suficiente para o combate à depressão” que detalha todo o processo da depressão na cabeça, no pescoço e no tronco do corpo humano.
O controle mental é o melhor mecanismo para evitar a depressão. A melhor maneira de preveni-la é aumentando os níveis de serotonina no cérebro com o comportamento.
Pensar positivo: Tente ver o lado bom das coisas (e pessoas) ao seu redor e não focar somente os problemas. Conexões positivas revelam uma atmosfera positiva.
Interação social e ar livre: Exposição ao sol ajuda na produção de serotonina. Pesquisas revelaram que os níveis de serotonina de pessoas que morreram no verão costumam ser maiores dos que os que morreram no inverno. Sair de casa também acaba sendo uma boa oportunidade para se engajar em novas atividades e conhecer pessoas. A interação pode elevar a produção de serotonina e promove a neuroplasticidade criando novas conexões no cérebro.
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Praticar exercícios físicos: Sabe-se que praticar exercícios regularmente tem um efeito antidepressivo e ansiolítico. Os melhores resultados são vistos quando a pessoa está acostumada a fazer exercícios aeróbicos, e deve-se levar em consideração que o resultado não é imediato.
Dieta alimentar: Uma boa alimentação para uma melhor harmonia na microbiota intestinal promovendo assim o equilíbrio necessário para o bem-estar e não promovendo perturbações emocionais que potencializem más sensações. É recomendado a dieta mediterrânea rica em grãos integrais, legumes, frutos do mar, bem como vegetais folhosos ricos em nutrientes e em fibras.
Mudança de hábitos: A neuroplasticidade reforça as conexões cerebrais e mudar os nossos hábitos favorece novas conexões e um aumento na produção de hormônios neurotransmissores relacionados ao humor, ansiedade, estresse, sono, entre outros.