Convivendo

Nos olhos. Nos gestos.

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Escrito por Eu Sem Fronteiras
Certa vez, ao observar diversas pessoas passeando em um parque, pensei se todas elas estavam realmente sentindo aquele ambiente tão cheio de cores e sensações harmoniosas. Se estavam perceptivas ao todo oferecido naquela atmosfera rica e que se fazia ali presente.

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Se estavam conscientes da vida, naturalmente poderosa a se manifestar em tudo.

Observei e humildemente concluí que sendo cada um de nós universos íntimos, tendo uma individualidade sublime e consequentemente o seu próprio caminho a trilhar, essas perguntas não são fáceis de responder a qualquer tempo. Isso porque cada um leva consigo uma extensa história espiritual e o livre-arbítrio é lei universal.

Além disso, não só respostas nos faltam, por vezes perguntas também são escassas.

No exercício de observar, visualizo uma sociedade dando passos muito acanhados para um desprendimento maior, rumo a uma espiritualidade raciocinada.

É como se houvesse uma sutil cortina, com força suficiente para prejudicar a visão da maioria.

Então, esses se deixam envolver por uma ilusória comodidade e não acreditam em nada além do visualizável. O curioso nisso é que não podem ver justamente por não acreditarem. Quando estiverem em condição de aceitar tão somente, passarão a enxergar, tamanha a grandiosidade da inteligência que conduz o universo.

O homem mergulhado na matéria densa do momento evolutivo esforça-se ainda de forma tímida para novos rumos.

Mas mesmo com tão pouca observação para a riqueza da vida como ela é, existem gestos que sobressaem e olhares que reconhecem o infinito.

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Essas ações e os seus personagens parecem trazer consigo uma consciência serena, firme e em paz com a sua participação na evolutiva engrenagem cósmica.

Os meus votos são para que você, que lê este pequeno texto, venha a ser gestos e olhares para um mundo verdadeiramente livre e feliz.

Paz.

 Artigo escrito por Luiz Alberto Portes 


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