Desde quando somos crianças até a fase adulta passamos por várias experiências: fazemos amigos, estudamos, namoramos, crescemos, viajamos, trabalhamos, conquistamos nossas coisas, choramos, sentimos raiva, tristezas, medos e uma infinidade de outros sentimentos. Com base em nossas experiências vividas, amadurecemos, e o tempo continua passando. E quando percebemos, estamos na fase adulta.
Nessa etapa da vida temos de estar sempre fortes, assumir papeis que nós mesmos aceitamos. Temos de ser o melhor pai, a melhor mãe, o irmão sempre presente, a tia sempre risonha e legal da família, o primo gente boa, o melhor profissional, marido, mulher, filhos, enfim. Assumimos os desafios da vida e nos esforçamos para corresponder as pessoas ao nosso redor.
E inúmeras vezes esquecemos de nós mesmos.
Nos tornamos exemplo e referência para os outros, mas em momentos frágeis, quando nos sentimos inferiores, pequenos diante de várias questões da vida, ao invés de assumirmos esse papel e buscarmos conforto, seja num familiar ou amigos, velamos essa fragilidade e assumimos uma personalidade dura, pois não queremos preocupar ninguém muito menos admitir nossas fraquezas.
É uma verdadeira perda de tempo e energia. Somos seres humanos, repletos de sentimentos, sonhos e anseios. Porém nos esquecemos disso.
Tem dias que nos sentimos grandes, que nossa grandeza nos permite imaginar o que quisermos, objetivar nossos sonhos e criar a possibilidade de correr atrás deles. Porém existem dias em que nada dá certo, que nos perguntamos “o que estou fazendo da minha vida?”. Nos sentimos fracos, achando que não somos capazes de alcançarmos nossos sonhos.
Essas extremidades acontecem com todos, e o mais importante é estarmos cientes de nossas fraquezas e ao invés de “taparmos o sol com peneira”, o ideal é abraçar esses defeitos, conhecê-los de fato. Não conseguiremos expulsá-los de nossa vida de um dia para o outro, mas quando nos conhecemos, desde nossas forças até nossas fraquezas, nos momentos de dificuldades conseguimos elucidar nossas melhores qualidades e transpassar as dificuldades.
A chave para a felicidade muitas vezes está dentro de nós mesmos, admitindo que ao invés de endurecermos nos momentos de fraqueza, que precisamos ser ouvidos ou de um abraço. Que quando tudo parecer impossível, um bom papo com um amigo talvez resolva. A tristeza existe e faz parte de vida, assim como a felicidade e a força ilimitada que reside dentro de nós mesmos.
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Basta aceitar tudo isso e galgarmos uma vida equilibrada e realizada em sua plenitude.
“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência”. ― Augusto Cury
Texto escrito por Bruno da Silva Melo da Equipe Eu Sem Fronteiras