Precisamos falar sobre o parto prematuro! Mas mantenha a calma, porque precisamos apenas nos manter informados, para que, caso isso aconteça, a saúde do bebê seja preservada.
A questão é que a prematuridade nem sempre dá sinais de que vai acontecer, tampouco são conhecidas todas as causas que levam ao parto prematuro. Por isso é importante abordar o tema, para conscientização dos futuros pais.
Segundo o relatório do estudo chamado “Born Too Soon”, realizado pela ONG americana March of Dimes, a taxa de partos antecipados no Brasil é de 12,4%, de acordo com dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos e do Ministério da Saúde. Isto nos coloca na 10ª colocação no ranking da prematuridade. Sendo assim, vamos às informações:
Quem corre o risco de ter um parto prematuro?
Segundo o site Prematuridade.com, as mulheres que correm maior risco são aquelas que já passaram por um parto prematuro, as que estão grávidas de gêmeos ou múltiplos ou aquelas que tenham histórico de problemas uterinos ou de colo do útero.
Ainda há outros fatores que podem levar ao parto prematuro, como ausência do pré-natal, fumar, beber, uso de drogas, estresse, infecções do trato urinário, sangramento vaginal, diabetes, obesidade ou baixo peso, pressão alta ou pré-eclâmpsia e distúrbios de coagulação.
Além disso, é importante se atentar a gestações muito próximas (menos de 6 a 9 meses entre uma gestação e outra), gravidez por fertilização in vitro ou também se a idade da mãe é menor que 17 anos ou acima de 35.
O site Prematuridade.com também passa uma lista de quais são as principais causas do parto prematuro. Entre elas temos:
- bolsa rota/ruptura prematura de membrana (RUPREME ou ROPREMA)
- hipertensão crônica
- pré-eclâmpsia
- síndrome de Hellp
- insuficiência istmo-cervical
- descolamento prematuro da placenta
- placenta prévia
- más-formações uterinas
- infecções uterinas
- gestação múltipla
- fertilização in vitro
- más-formações fetais
Quais são os sinais e sintomas de um trabalho de parto prematuro?
Segundo o site, sintomas como contrações a cada 10 minutos ou mais, mudanças na secreção vaginal, pressão pélvica, dor lombar, cólicas menstruais ou abdominais podem indicar o trabalho de parto prematuro.
Por isso, é muito importante estar sempre em contato com o seu médico!
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Formas de prevenir o parto prematuro:
- Conversar com o ginecologista antes mesmo de engravidar pode auxiliar em uma gestação mais saudável e livre de riscos.
- Comece o pré-natal o quanto antes, assim que descoberta a gravidez.
- Informe ao médico os mínimos detalhes do seu histórico de saúde.
- Atente-se sempre à sua pressão arterial;
- Procure manter uma dieta equilibrada e tente se manter em um peso ideal, segundo as recomendações médicas;
- Evite bebidas alcoólicas, porque durante a gestação, mesmo que em doses pequenas, o álcool pode ter efeitos bem nocivos à criança;
- Não fume! O tabaco aumenta as chances do parto prematuro, além de aumentar os riscos deo bebê nascer com baixo peso;
- Não se automedique;
- Exercite-se de acordo com o que o seu médico autorizar
- Mantenha o calendário de vacinas atualizado;
- Consuma ácido fólico e vitamina B12, pois ambos são importantes para o desenvolvimento do seu bebê, mas faça a ingestão desses nutrientes de acordo com a recomendação médica;
- Esteja sempre alerta para sangramentos, líquidos e secreções vaginais.