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O amor explicado (ou não)

Imagem de um casal jovem e feliz bebendo de canudinho de coração uma bebida em uma xícara branca, trazendo o conceito de sentimentos de puro carinho e amor.
Studioroman / Canva

O amor é uma emoção profunda, difícil de definir. Envolve atração, proximidade e se manifesta de várias formas. Freud o relaciona à sexualidade e às primeiras relações infantis. Além do afeto, pode ter ambivalência e até hostilidade. Seu significado varia, mas sempre envolve conexão e emoção.

Adoro os escritos do Arthur da Távola (falecido), cronista dos idos de 80 do jornal O Globo. Uma de suas frases, que nem sei bem por que nunca esqueci, dizia:

Quase tudo se pode explicar, mas se alguém tentar explicar o amor, pode ser tudo menos o amor

Legal isso, embora a música romântica tenha como essência a choradeira eterna dos amores perdidos. Mesmo que o encontrássemos, como seres faltantes, nunca o veríamos de fato com um olhar lá na frente.

Se você quiser definir o amor em uma frase, ele é uma das emoções mais profundas que os humanos vivenciam. É uma combinação de atração e proximidade.

A pessoa por quem nos sentimos atraídos ou próximos é aquela por quem geralmente estamos apaixonados. Tal pessoa pode ser um amigo, um pai, um irmão ou até mesmo nosso animal de estimação. Esse amor se baseia em um sentimento de atração ou afeição.

O significado completo do amor pode ser visto de diferentes maneiras porque há vários tipos de amor. A resposta para a pergunta “Qual é o significado do amor verdadeiro?” pode diferir para cada pessoa, dependendo do relacionamento em questão.

Segundo o dicionário de Cambridge, amor é definido como gostar muito de outro adulto e ser romântica e sexualmente atraído por ele ou ter fortes sentimentos de carinho por um amigo, ou um membro da família.

Imagem de um casal se abraçando, trazendo o conceito maravilhoso sobre os sentimentos de amor.
Liderina / Getty Images / Canva

Embora esta seja uma definição mais literal, o amor pode ser entendido de muitas outras formas. Sentimentos de amor são uma amálgama de diversas emoções: cuidado, compaixão, paciência, ausência de ciúmes, desprendimento e generosidade.

Freud afirmou que o amor está profundamente ligado à sexualidade e ao inconsciente. Para ele, o amor tem raízes nas primeiras relações infantis, especialmente com os pais, e é uma repetição dos primeiros objetos de desejo.

Ele diferencia o amor de objeto, voltado para o desejo e a satisfação sexual, do amor de ternura, mais próximo do afeto e do vínculo emocional. Além disso, Freud via o amor como um fenômeno ambivalente, frequentemente misturado com hostilidade.

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Sobre o autor

Janio Ferreira Costa (Psicanálise Online)

Olá, sou Janio psicanalista, estou feliz por estar aqui. Fazer terapia é ler a si mesmo.

Trabalho com sessão online com adultos, veja meus contatos no final deste artigo. Grato.

Acredito que você é uma pessoa de grande valor e que nasceu para um propósito; dentro de você há um rico depósito de habilidades, mas a vida acontece e surgem situações que obscurecem a visão da gente, fazendo com que você sinta que "não vale a pena". Com isso pode vir a ansiedade ou uma série de transtornos.

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