Autoconhecimento

O autoconhecimento como caminho para a realização da mulher na terceira idade

Senhora sentada na cama usando seu laptop ao lado de seu gatinho
Anna Shvets / Pexels
Escrito por Maria Elisabete

O autoconhecimento é um processo de descobertas sobre si mesmo, onde a pessoa investe em conhecer suas fraquezas, limitações, potencialidades e talentos, visando tornar-se um ser humano melhor para si e para a sociedade.

Na terceira idade, quando já se transcorreu a maior parte do seu ciclo de vida, a busca pelo autoconhecimento se confunde com as marcas do tempo, o que muitas vezes leva a um conflito nas relações entre sua experiência de vida e o seu verdadeiro papel na estrutura social contemporânea, fazendo com que se desenvolvam sentimentos de exclusão e sensação de inutilidade perante a dinâmica exigida pela modernidade.

Para isso, é importante que se esteja preparado para adentrar nesse universo, e a chave mestra para abrir a porta que dá esse acesso é o autoconhecimento. Somente assim será possível saber o que realmente se quer e deseja para sua velhice.

As pessoas consideradas legalmente idosas passaram a formar um contingente significativo no conjunto da sociedade, se reconhecem como tal e assumem o seu verdadeiro poder.

Hoje, já como fruto de uma participação maior do idoso nas ações intergeracionais e da facilidade no acesso à informação, as pessoas tidas como de terceira idade não se sentem nem querem ser vistas como velhas.

Senhora ao lado de uma outra mulher sorrindo
Andrea Piacquadio / Pexels

As mulheres idosas de hoje, apesar de muitas terem tido a oportunidade de adquirirem autonomia e independência financeira, historicamente tiveram seus direitos sociais e políticos negados, fatos que refletem de maneira muito forte quanto ao seu posicionamento no atual contexto social. A maioria apresenta, ainda, uma postura de colocar as questões dos outros, principalmente da família, à frente dos seus interesses individuais.

Ao analisarmos a história, veremos que grandes transformações aconteceram a partir do que foi chamado de revolução de gênero, quando surgiram as primeiras manifestações exigindo igualdade entre homens e mulheres.

Mas aos poucos a mulher foi assumindo o seu poder e tendo consciência do seu importante papel na sociedade no sentido de torná-la mais justa, menos preconceituosa e mais tolerante com as diferenças. Nesse movimento a busca pelas potencialidades individuais como alicerce para suportar um novo paradigma social que inclui fortemente a pessoa idosa como parte protagonista na construção dessa história vem promovendo uma importantíssima e progressiva mudança na mentalidade da sociedade em geral.

O empoderamento social promove uma conscientização na população sobre a situação de desigualdade a que as mulheres estão inseridas e, com isso, busca proporcionar-lhes acesso a diretos historicamente negados.

É claro que a ação de empoderar ainda encontra resistência em ambientes mais conservadores, mas, embora ainda tenha muito caminho a percorrer, já é possível sentir o avanço em diversas áreas e os respectivos benefícios que foram obtidos e se traduziram em evolução da sociedade em geral.

Mulheres trabalhando em uma mesa
RF._.studio / Pexels

É importante ressaltar que não se pode deixar de considerar também que é um movimento que está longe de ser considerado como de natureza orgânica, pois precisa ser estimulado e incentivado em suas diversas áreas de atuação para que possa atingir seus objetivos.

Mas, graças ao avanço resultante da constante luta empreendida por um posicionamento mais firme e empoderado, principalmente no final do último século, hoje temos uma significativa e crescente parcela de mulheres com consciência de seu próprio valor e do importante papel que desempenham na sociedade.

Neste sentido, fica definitivamente reconhecido que a mulher precisa se encontrar com ela mesma para que possa parar de se sentir culpada por querer respeito, reconhecimento e espaço.

E essa necessidade de afirmação recebe guarida na busca pelo autoconhecimento, caminho esse que será capaz de levar e proporcionar esse encontro para, a partir daí, a pessoa ter a capacidade de se enxergar e compreender sobre seu papel no contexto da vida, demonstrando cada vez mais segurança, decisão e firmeza nas suas atitudes e palavras que, no campo da luta, resultarão na conquista do seu espaço.

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Afirmamos, assim, que o autoconhecimento é uma forma expressiva para a realização da mulher idosa em todas as áreas da vida.

Sobre o autor

Maria Elisabete

Eu Sou Maria Elisabete, mãe, professora, mestra em Tarologia, master coach criacional, apaixonada por pessoas, peregrina, estudiosa, comunicadora social e mestre em marketing estratégico.

Autora do livro "O Tarot da Prosperidade".

Criadora do programa "22 dias de Prosperidade com o Tarot".

Esse Programa já atendeu a mais de 1.200 pessoas no Brasil e no exterior.

Criadora do programa "O Tarot como caminho para o autoconhecimento".

Atendo e ministro cursos de Tarot no Brasil e no exterior, com resultados surpreendentes.

Sou uma eterna aluna, estudiosa e mestra em Tarologia.

Sou mestra em coach criacional formada pelo Instituto Internacional Geronimo Theml - IGT. Minha especialidade é em coaching para educadores e pessoas em transição de carreira.

Sou autora do Programa "50pracima Educação"

Dedico minha vida todos os dias a ser uma pessoa melhor, mais próspera, mais espiritualizada, mais alegre, mais feliz, mais solidária e mais comprometida com a vida.

Por causa de tudo isso me disponho ao Universo como uma servidora, para que, com o meu trabalho e as minhas atitudes, eu possa verdadeiramente contagiar, inspirar e apoiar pessoas que desejam ter uma vida mais autêntica, com mais propósito e liberdade de simplesmente ser.

Tenho o Tarot como o bastão mágico da minha existência e me dedico a levar o Tarot a todos como caminho para o autoconhecimento.

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