O bem se apresenta com suas vestes de alegria, bondade, compreensão, amor e igualdade.
Por vezes nos traz um sorriso, um suspiro de alívio e desabrocha uma esperança na continuidade da vida.
Abre no espaço-tempo o elemento do agora, momento no qual nos apegamos e não queremos que vá embora.
Personifica a beleza dos valores, nos traz a certeza enfeitada com as sete cores.
Para muitos, o bem é o conhecimento da verdade, o capacitador de atos de amor e humanidade.
Seria o bem uma entidade viva, manifestada em nossos Eus, trabalhando individualmente, sem que haja interferência de nossos egos ou de nossas próprias mentes?
Ou seria o bem uma maldade enrustida e, junto a ela, os desejos e anseios em nossas mentes contidos?
Em cada um de nós o bem que é visto corresponde ao egoísmo de pensar que nele está a absoluta verdade.
Perde-se entre o bom senso e o questionamento. Torna-se a imposição desenfreada, maldosa e generalizada, pelo ego tocada.
Então surge o mal, vestido de bem, recipiente dos contrários, aniquilador da vida, sem pedir licença, fazendo feridas.
Não seria o mal apenas a ausência do bem?
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Mas se o bem é relativo, conforme a experiência de cada ser vivido, sua existência não é absoluta, apenas dita regras de conduta.
Temos duas entidades vivas e, ao mesmo tempo, inexistentes, apenas criadas pelo homem que não quer o fardo de assumir a responsabilidade sobre seus atos, desejos, crenças, ego e consequências.
São resumidos em princípios, valores, ética, consciência e experiências próprias e individuais, cada qual em seu nível de conhecimento, batendo de frente com o livre arbítrio de forma ilusória, pois cada um é responsável por escrever sua própria história.