PARTE 1 | PARTE 2
Prosperidade
Gostaria realmente de dizer a você que a jornada pelo caminho dourado de Oz é cheia de presentes e facilidades, mas na realidade não é.
Portanto, quis escrever essa terceira parte para que você obtenha uma ideia do que vai encontrar nessa jornada. O que eu posso dizer é que o mapa não é o território e trilhar por esse caminho vai te fazer descobrir coisas sobre si mesmo que nunca ousou imaginar!
Se chegou até aqui, acredito que não está mais no Kansas, então, talvez este material possa se tornar um guia, mas não o contexto real da experiência que irá viver com o que será apresentado aqui.
O que a Dorothy mais deseja quando chega no mundo de Oz? Voltar para casa, esse é o grande objetivo dela, mas a curiosidade e o anseio pelo novo fez com que ela não entrasse em desespero.
1ª lição
Pessoas que não estão mais no Kansas não se desesperam diante das dificuldades, elas observam e se permitem explorar a nova possibilidade diante daquele evento “catastrófico” sem perder o objetivo maior de “voltar para casa”.
Dorothy é recepcionada com alegria pelos moradores daquela terra, sua casa cai sobre uma grande inimiga, a Bruxa do Leste. Ela não queria matar a Bruxa do Leste, mas foi sem querer e se alegra, porque ajudou as pessoas de alguma forma.
2ª lição
Quando decidimos sair do Kansas, somos obrigados a “matar” crenças limitantes e, possivelmente, a crença mais perigosa e que mais nos subjugava os sonhos. A casa que esmaga a Bruxa traz essa nítida mudança, essa ameaça do passado não tem mais poder para você, porque está agora trilhando um novo caminho, uma nova vida, explorando uma nova possibilidade. Jamais poderá olhar o mundo como antes, depois dessa chegada triunfal nesse mundo novo! Isso merece, sim, muita comemoração!
Dorothy tem um desejo grande de retornar. Apesar de gostar daquele novo mundo, é instruída a seguir a estrada dos “tijolos amarelos” até a única pessoa que poderá ajudá-la – o grande Mágico de Oz! Ela, então, decide seguir a aventura até o seu principal objetivo.
3ª lição
Quando você sai do Kansas, vê que há um novo mundo a sua frente, você pode até ir em busca de ajuda para saber que caminho tomar, as possibilidades são infinitas nessa nova percepção, mas é preciso escolher ou obter um direcionamento para continuar seguindo em direção ao seu objetivo. O grande mentor, o líder, alguém que já passou por isso, pode ajudá-lo nesse ponto, mas o caminho até chegar a essa pessoa vai fazer você ter grandes descobertas sobre si mesmo.
Dorothy segue seu caminho pela estrada de tijolos amarelos e encontra o Espantalho sem Cérebro, aquele que não se acha inteligente o suficiente para nada. Ela o aceita mesmo assim, o convida para a jornada com ela e ainda lhe diz: “O que você vai perder se seguir comigo?”. E o Espantalho aceita o convite e segue sua aventura.
O que perdemos quando seguimos os caminhos dos nossos sonhos? O que perdemos quando decidimos seguir um rumo diferente do que conhecemos? Essa é a mensagem de Dorothy para o Espantalho.
4ª lição
Quantas vezes nos sentimos incapacitados diante de situações que precisamos resolver, principalmente quando nos dedicamos por algo muito maior que a “população do Kansas” nem sonharia em realizar? Diante de desafios nos sentimos incapacitados, inadequados, pouco preparados e o que fazemos com isso?
Ei, você está em Oz, lembra? O que você vai perder se seguir em frente mesmo assim? Essa é a postura de alguém que não está mais no Kansas, não está mais sob a égide das crenças limitantes de que você não vai conseguir ou que se arriscar pode dar errado. O mundo de Oz é o mundo da experimentação das possibilidades como regras, das tentativas, dos erros e acertos, das aventuras sem perder o foco no objetivo maior. É o mundo onde você segue, nem sempre sozinho, apesar da experiência ser totalmente individual.
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Nas aventuras pelo caminho de Dorothy ela encontra um Homem de Lata, paralisado pela ferrugem. O que ele estava fazendo? Trabalhando, cortando lenha e uma chuva o enferrujou, o deixando completamente paralisado naquela atividade. O sonho desse homem de lata era sentir, ter um coração. Os sentimentos para ele são estranhos e desconhecidos, mas ele sabia que era o que poderia deixá-lo mais humano.
Homens de lata? Será que convivemos com eles? Os sentimentos são importantes? No próximo e último artigo dessa série falaremos sobre isso…