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O comportamento humano: fugir da dor e buscar o prazer

Imagem de fundo cinza e em destaque um balão azul e nele está escrito a palavra EGO.
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Escrito por Lud Màttos

O id, ego e superego interagem para equilibrar os impulsos do prazer e da dor. A terapia psicanalítica ajuda a lidar com memórias reprimidas, promovendo autocompreensão e desenvolvimento pessoal. Entender essa dinâmica melhora a qualidade de vida e a realização pessoal.

A frase “O comportamento humano é baseado em duas coisas: fugir da DOR e buscar o PRAZER” do filme “Império da Dor” ressoa profundamente na psicologia e na filosofia, refletindo um entendimento básico do que motiva nossas ações e decisões – o que chamamos em psicanálise de desejo. Essa dualidade entre dor e prazer pode ser vista como uma força motriz fundamental que molda o comportamento humano de diversas maneiras.

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, formulou a teoria do princípio do prazer, que sugere que as pessoas buscam maximizar o prazer e minimizar a dor – mesmo porque somos seres fóbicos. Esse princípio pode ser observado em diversas situações cotidianas, desde a escolha de alimentos saborosos até a busca por relações afetivas e experiências satisfatórias.

Vale ressaltar que, nem sempre essa busca por prazer significa algo verdadeiramente positivo e bom para o sujeito. Tendo em vista que, a busca pelo prazer advém da busca por suprir os vazios existenciais – aquilo que se julga ter sido negligenciado na infância e adolescência.

Na teoria psicanalítica, Freud dividiu a psique humana em três componentes: o id, o ego e o superego. O id, o qual é a parte mais primitiva e instintiva da mente, opera inteiramente com base no princípio do prazer. Ele busca gratificação imediata de todas as necessidades, desejos e impulsos. O id não considera as consequências ou a realidade externa; sua única preocupação é evitar a dor e buscar prazer.

O ego, por outro lado, atua como o mediador entre o id e a realidade externa. Ele opera com base no princípio da realidade, buscando formas realistas e socialmente aceitáveis de satisfazer os desejos do id. O ego reconhece que a busca desenfreada por prazer pode resultar em dor e, portanto, tenta equilibrar os impulsos do id com as demandas do mundo real.

Homem segurando um grande balão vermelho representando seu ego.
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O superego, a parte moral da psique, internaliza os valores e normas da sociedade e dos pais. Ele impõe limites ao id e ao ego, muitas vezes causando sentimentos de culpa ou vergonha quando desejos impulsivos são contrariados. O superego pode, portanto, contribuir para a dor emocional, especialmente quando há um conflito entre os impulsos do id e as normas internalizadas.

Para lidar com a dor emocional e o conflito entre os componentes da psique, o ego emprega mecanismos de defesa, que são estratégias inconscientes usadas para proteger a mente de ansiedades e conflitos internos.

O processo terapêutico psicanalítico frequentemente envolve trazer à consciência memórias reprimidas e conflitos internos, permitindo que o indivíduo enfrente e trabalhe através dessas dores. Essa confrontação com a dor pode levar a uma maior autocompreensão e a um desenvolvimento pessoal mais profundo.

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Reconhecer a dinâmica entre o id, ego e superego, e como eles interagem para evitar a dor e buscar prazer, pode ajudar a desenvolver uma compreensão mais rica e equilibrada de si. Essa compreensão é essencial para viver uma vida mais consciente, onde se pode navegar de forma mais eficaz entre os impulsos do id e as demandas da realidade e do superego, promovendo um maior qualidade de vida e realização pessoal.

Sobre o autor

Lud Màttos

Psicóloga graduada desde 2013, pós-graduada em Terapia Cognitivo-Comportamental com aprofundamento em Teoria do Esquema e pós-graduanda em Psicologia Hospitalar. Acredito em uma abordagem integrativa, que cuida do corpo, da mente e da alma, sempre com sensibilidade e humanidade.

Minha paixão é ajudar mulheres a ressignificarem suas histórias e reencontrarem sua autoestima. Especialista em Transtornos Alimentares e Relações Abusivas, trago para o consultório não apenas conhecimento técnico, mas também escuta acolhedora e empática. Além da psicologia, utilizo terapias integrativas como Florais de Bach e ThetaHealing®, ferramentas que ampliam a jornada de cura e transformação.

Também sou criadora de conteúdo e influenciadora digital desde 2015. Através das redes sociais, compartilho reflexões sobre autoestima, autoconhecimento e o feminino, sempre com autenticidade e verdade. Acredito que a nossa história tem poder e que, ao abraçarmos nossa essência, encontramos beleza e força em quem realmente somos.

Meu propósito é guiar mulheres em suas jornadas de autotransformação, ajudando-as a construir uma relação mais amorosa com seu corpo, sua mente e sua história.

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