Somos livres?
A reflexão de hoje fica por conta da questão acima. Muitos de nós temos uma moradia própria ou não, automóvel, bens materiais e/ou recursos que nos movem, sustentam ou proporcionam alguma experiência sensorial durante nosso ciclo de vida.
Lembro-me de um dia ouvir a seguinte frase de um vizinho, “Desapega, fio”. Pensei eu, mas sou tranquilo quanto a essas questões materiais, pois ao longo da vida já havia percorrido diversos caminhos forçosos de perda em assalto, furto e coisas da vida moderna. Então por que desapegar? Do que desapegar?
Pois bem, passados alguns anos, inclusive há cerca de um ano, uma grande crise de ansiedade controlada em processo terapêutico e remédio controlado – sim, remédio controlado, sim, terapeuta também adoece, terapeuta também é gente. Hoje sei que tinha que passar por essa experiência de vida, até mesmo para compreender a dor do meu próximo e a efetividade de uma conduta psiquiátrica e da ciência alopática.
Mas o que isso tem a ver com “Liberdade”?
Ansiedade é excesso de futuro, ou seja, excesso de controle de algo que ainda não aconteceu nem sabemos se vai acontecer. Ficamos presos num Mundo Mental inexistente, ficamos presos num processo de Idealização e controle. Pior de tudo certamente incerto. Insano isso, né! Digno de medicação psiquiátrica (Sarcasmo Mode on).
Analisemos este gráfico abaixo:
O controle sobre o outro, meio ou Universo pode ser chamado de PREPOTÊNCIA ou SÍNDROME DE DEUS!
Então essa é uma forma de controle e aprisionamento mental emocional. Que vai desencadear ANSIEDADE, MEDO e INSEGURANÇA.
Vamos pensar sobre mais algumas prisões.
Carro do ano, iPhone, roupa da moda, corpo ideal, relações tóxicas… oras, ter, ter, ter…
Quanto custa tudo isso na sua vida?
Quanto custa a sua hora de vida?
Qual a relação custo-benefício de tudo isso?
Não sou hipócrita de falar disso, pois gosto e tenho muitos bens materiais, mas tenho ponderado e observado a relação custo-benefício, a utilidade e usabilidade do “ter”. Ainda mais quando o “ter” é pelo “ser”.
Daí a reflexão “Somos livres?”
Somos escravos de um sistema de vida aprisionador. Temos um carro, mas não o temos, pois se não pagarmos os devidos encargos e impostos, o sistema nos confisca o que temos. Temos emprego e pagamos impostos, mas o sistema não nos oferta a contrapartida, temos às vezes um imóvel que nos custa impostos e encargos que se não saldados nos custarão o confisco do bem. Essa fala não tem nenhum sentido anarquista ou discursa contra o sistema capitalista, mas apenas traz uma reflexão sobre as formas de aprisionamento.
Muitos são aprisionados pelos Filhos, Pais, Esposos, Amigos, pois quantos de nós somos reféns de um pseudoamor ou sentimento de posse disfarçado de amor. Amor liberta e compreende que a caminhada é individual.
Somos escravos da ignorância, pois segundo o Mito da Caverna de Platão abrir os olhos pode doer, ofuscar, mas não permite ver a realidade do mundo, ver a Luz e a liberdade.
Medo de perder o que não é nosso! Aprisionamentos…
Já pensou que você pode não estar vivendo sua vida ou estar fora do seu EU ou do seu eixo? VIVENDO a vida de outro ou dissociado de Si.
Observe o gráfico abaixo:
Sair do eixo e viver a vida do outro, viver o futuro, o passado e/ou o meio gera uma perda de identidade e da essência, e dispersa energia.
Saia da Terceira pessoa, ou seja, do outro, do governo, do obsessor, do meio, do Pai, da Mãe e aprenda a caminhar com suas próprias pernas e a ser você, principalmente a se AMAR.
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Dizemos ao outro: “Eu te amo”, fique comigo, você é meu… eu sou seu… Amor liberta e quem ama respeita e deixa o outro seguir seu caminho e suas escolhas. AMOR LIBERTA, autoAMOR mais ainda.
Você é livre ou escravo?
Você quer ser livre?
Viva… simples assim… VIVA!
Fábio NASA, aprendendo com a OLX da VIDA. Desapego!