O Ego é quem? Eu mesma ou outro ser que vive em mim? O Ego é nosso personagem, o parcial e relativo, no meu caso, a Mônica. O Ego é a figura, mas também existe o Ser. A Consciência, a Alma, é ele quem é o chefe. O Ego deveria servir ao Ser.
Ele, o Ego, é muito útil no início da vida, para que a gente aprenda a viver neste mundo, mas logo que isso aconteça, por volta dos 10 anos de idade, ele deveria ir diminuindo e dando espaço para que o Ser, a Consciência, Self ou Alma, assumissem o controle e pudéssemos seguir nossa tarefa. Mas não. A gente inverte. Alimenta e infla o Ego insuportavelmente e abafa a Consciência…
Quem gosta ou não gosta é o Ego. Ele pode ser bem tirano e masoquista inclusive.
Quando reajo, não aceito mudanças, ou quando algo me contraria é o meu grande Ego que grita, querendo ter razão, querendo ser atendido.
Ver sua existência e seu movimento é o começo para domá-lo, e o bicho é bravo, é forte, foi muito bem alimentado, instruído, treinado pra viver nessa selva. É adversário de força similar…
Observar o que acontece em mim, minhas reações e emoções, e não fugir desse aprendizado que Eu Sou Quem Eu Sou, e que ele apenas faz sua tarefa, mas não sou eu, é libertador.
Não tenho que sucumbir a ele. Viva!
Estar consciente da Impermanência, do desapego, ciente de que não estamos no controle de absolutamente nada, observar o movimento, sentir a dor, me acolher nisso e deixar passar…
Humildade é a quebra do Ego, é aprender a lição, é viver os 40 dias no deserto e renascer para o novo.
Ouvir o coração, e não a mente, é o caminho, porque a mente é o Ego e a Consciência fala pelo que sentimos no coração.
Eu sigo observando o quanto o Ego ainda entra em cena e vou cuidadosamente dominando o bicho bravo…
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Com amor.
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