Todos nós sabemos que lidar com a morte não é fácil. Mas, parece que dessa vez ficou ainda mais difícil.
Diante da morte, principalmente quando é de uma pessoa próxima, despertam no ser humano os mais profundos sentimentos de solidão, tristeza, arrependimentos pelo que fez ou deixou de fazer relacionado ao falecido, sensação de desamparo.
Porém, parece que estamos diante de um caso de morte (da Sra. Marisa Letícia) em que algumas reações surpreenderam a muitos. Pessoas comemorando o falecimento de outro ser humano — e não pelo motivo de que a vida continua, que na verdade só há vida — e sim uma comemoração mórbida, uma expressão de rancor, de intolerância e de falta de ética. Mensagens de ódio e de celebração ao falecimento nos faz pensar se estamos diante do ser humano cada dia mais frio, insensível e mais afastado da espiritualidade.
Independentemente de quem ela era esposa, independentemente do partido político, independentemente de suas próprias ações ou inações, é um ser humano e merece respeito, assim como todos os outros.
Ver mensagens de ódio serem respondidas também com ódio nos leva a lembrar do dito popular: olho por olho, dente por dente e todos acabarão cegos e banguelas. Intolerância por intolerância e ódio por ódio — o resultado será mais cegos e banguelas.
Vamos imaginar o seguinte: e se o falecimento acontecesse com alguém do “partido x”, será que as pessoas “partido y” que nesse momento estão tão indignadas, sentindo-se desrespeitadas, conseguiriam fazer algo melhor? Ou também destilariam seu veneno contra o falecido e o “partido x”?
Devemos vigiar nossas próprias palavras, sentimentos e ações.
Sabemos que não é porque alguém faleceu que automaticamente essa pessoa vira “santa”. Mas não precisamos nos preocupar com a ação ou inação do outro a ponto de exalarmos o veneno do ódio, sabendo que há a lei do retorno, pois é líquido e certo que o que emanou receberá de volta. Na verdade, devemos, sim, estarmos vigilantes com nossas próprias palavras, sentimentos e ações.
O respeito é fundamental para o convívio em sociedade. Respeito pela dor do outro, pela opção sexual e religiosa, pelo time de futebol que torce, o partido político, a profissão, estado civil, etc.
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Que busquemos a cada instante nos conectarmos cada vez mais com a vibração do Amor. Amor por si mesmo e pelo próximo independe se ele é “x”, “y” ou “z”. Entender e respeitar as diferenças dos outros deixa a vida mais leve.