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O lugar da tecnologia e do afeto em nossa vida

Imagem de uma pessoa na frente de um laptop fazendo reunião online
AndreyPopov de Getty Images/ Canva
Escrito por Luis Lemos

A tecnologia pode fazer muito bem para a vida de uma pessoa, mas será que ela supera o poder do afeto? Falar com alguém online é melhor do que abraçar essa pessoa? Com a ajuda do artigo a seguir, pense sobre a importância que você está dando para cada elemento da sua existência, para elevar sua vida.

Toda as pessoas têm algo de especial, um dom, uma habilidade. Ninguém nasce apenas para fazer peso na Terra. Basta você analisar um pouco a si mesmo e descobrirá qual é o seu caminho, a sua vocação, a sua missão. Por falar nisso, você sabe qual é o seu caminho? A sua vocação? A sua missão?

Conheço pessoas que são especialistas em sorrir, em amar, em serem alegres; pessoas cheias de otimismo, de esperança, de fé. Também conheço pessoas que são tristes, negativas, pessimistas, vingativas e traiçoeiras.

Pessoas que são negativas, baixo-astral, geralmente, são infelizes e adoram fazer as outras pessoas infelizes. O caminho da harmonia e da felicidade humana é a sabedoria, a espiritualidade e o respeito mútuo.

Diante das dificuldades da vida, não devemos nos desesperar. Existe saída. Nada é tão difícil na vida humana que não passe. Basta ter um pouco de paciência, de fé e persistência que as coisas melhoram. Orar, ser prudente, resiliente e atento, também ajuda bastante nesse processo.

Ou seja, o equilíbrio é a saída para muitos dos problemas humanos na atualidade. A paciência também! Isso ocorre porque estamos vivendo um tempo muito acelerado. Tudo é para o agora, pior: para ontem. As pessoas andam muito agitadas, sem paciência. Qual é o lugar da tecnologia e do afeto na sua vida?

Infelizmente, a tecnologia ocupou o lugar do afeto. As reuniões são online, as consultas são online, as aulas são online, o namoro é online, as paqueras são online, as compras são online, o trabalho é online. Ninguém tem mais tempo para conversar, para um bate papo cara a cara, tudo é pela tela do celular, do computador. A vida é online.

Escrevendo isso eu não estou sendo saudosista nem estou fazendo uma avaliação moral, eu estou apenas descrevendo uma característica da sociedade atual e dizendo que eu também faço parte desse mundo — só não concordo com o lugar que a tecnologia está ocupando em nossas vidas.

Imagens de quatro pessoas, dois homens e duas mulheres encostados em uma parede e cada um olhando para o seu celular
arturmarciniecphotos/ Canva

Em tudo devemos ser otimistas, afetuosos, respeitosos; devemos ser sempre alegres e nunca perder a fé. O afeto não deve ser substituído por nada, nem pela tecnologia que facilita e muito a nossa vida. Precisamos, sim, acreditar que as coisas vão melhorar, que o mundo vai ser melhor, que as pessoas vão ser mais humanas. A partir disso, devemos, então, trabalhar para que isso aconteça. Essa é a melhor coisa a se fazer.

Por isso, eu acredito que as pessoas que atraem outras pessoas são aquelas que sabem extrair o melhor de si. Também é verdade que quem tem o controle de si consegue extrair o que há de melhor no outro.

O mundo atual precisa de pessoas cheias de amor, que são felizes, que fazem os outros felizes. Como é bom ter pessoas alegres e otimistas do nosso lado, que gostam da gente, que nos apoiam e que nos dão forças quando precisamos. Essas são as melhores pessoas do mundo.

Ao contrário disso, como é ruim viver ao lado de pessoas pessimistas, que só sabem ver as coisas ruins da vida, que nos colocam para baixo o tempo todo. O segredo da vida é saber extrair o melhor de si, das pessoas, do ambiente e transformar tudo em alegria, em felicidade.

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Não há quem resista a quem vive feliz, a quem é otimista, a quem é alto-astral, a quem é confiante, a quem é humilde, espirituoso e solidário. Ninguém gosta de pessoas que vivem resmungando, que só sabe falar de problemas, de frustações, de doenças, de decepções.

Pessoas sábias sabem extrair o melhor do presente sem se preocupar com o amanhã. Quem vive preso no passado esquece-se de viver o presente. Enfim, a sabedoria da vida é saber viver o momento presente sem esquecer o passado nem deixar de projetar o futuro.

Sobre o autor

Luis Lemos

Luís Lemos é filósofo, professor, autor, entre outras obras, de “Jesus e Ajuricaba na Terra das Amazonas – Histórias do Universo Amazônico” e “Filhos da Quarentena – A esperança de viver novamente”.

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