Cada vez mais tenho a certeza de que, para o sucesso dos nossos relacionamentos, o ingrediente fundamental é a chamada compaixão. Compaixão em sentido amplo, aquela que é sentida em todo e qualquer relacionamento humano.
Quando conseguimos ter compaixão pelo outro, compreendemos melhor, temos mais paciência e, naturalmente, nos relacionamos melhor. A compaixão anda junto com o amor, mas é muito mais fácil de ser sentida, se assim quisermos. Podemos olhar o outro ser humano com as lentes da compaixão, então o relacionamento se torna mais amigável e mais harmônico.
Mas como fazer isso? Como posso usar essas lentes? É muito fácil. Coloque-se no lugar do outro quando pensar em tudo o que ele tem passado e em tudo que ele já passou. Se você sabe um pouco da história do outro, você consegue mais facilmente se colocar no lugar dele. Se for um familiar, é mais fácil ainda vê-lo com os olhos da compaixão.
Quando sentimos compaixão pelo outro, compreendemos suas ações, então o perdão se faz presente. Aliás, não há dúvidas de que o perdão é fundamental para qualquer relacionamento, seja qual for.
A compaixão nos ajuda a aceitar a outra pessoa com seus defeitos e suas imperfeições. É certo que talvez o outro fosse melhor se agisse 100% das vezes exatamente como gostaríamos (brincadeira), mas aí não estaríamos respeitando o seu livre-arbítrio e não seria um relacionamento saudável, porque seria uma relação de controle ou manipulação.
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Aceitar, respeitar, compreender e colocar-se no lugar do outro são pequenas ações que podemos fazer com o objetivo de manter nossos relacionamentos mais saudáveis. Desde os relacionamentos familiares até aqueles de pouco contato, inclusive com pessoas estranhas.
Buscar conscientemente pensamentos alinhados à compaixão nos ajuda a senti-la e, consequentemente, a agirmos de modo mais compassivo. Pensar de modo compassivo gera sentimentos compassivos e ações mais compassivas também.
Enfim, trazer a compaixão para nossas relações poderá curar, harmonizar e intensificar não só nossos relacionamentos, mas nossos corações, nossas almas e nossas vidas. Quer apostar?