A gestação é um momento mais que transformador na vida de uma família. Não só a mulher, mas todos ao redor têm a oportunidade de melhorar seus hábitos de vida e de alimentação para a chegada do bebê. Sobretudo, é ele o maior beneficiado nessa mudança.
A boa alimentação e nutrição da mãe favorece não só o adequado crescimento e desenvolvimento do bebê, mas também a formação do paladar dessa criança. Não é incrível?
Estudos demonstram que através do líquido amniótico o bebê já começa a sentir o FLAVOR dos alimentos, termo utilizado para a percepção conjugada do cheiro e do sabor, e dali já começa a desenvolver suas preferências e predisposições alimentares. Aos poucos, ele irá se habituando aos novos sabores e essa estimulação se intensifica depois, através da amamentação!
Isso significa que você já pode começar a cuidar da educação alimentar do seu filho desde o seu ventre! A partir do primeiro minuto após a concepção ele já está se alimentando do que você consome, muito antes da barriguinha aparecer! Tudo o que você ingere é composto de NUTRIENTES e SABORES, que vão nutrir o corpo e o paladar do seu bebê.
Sabe-se que todos nós já nascemos com maior predisposição ao doce, depois para o salgado e, por último, para o amargo e para o azedo, então, é fato que você não precisará ensinar seu filho a consumir um docinho, ele facilmente vai querer (e a indústria também não deixará faltar oportunidades!).
Portanto, no seu ventre, faça a única coisa que você pode pela saúde e paladar dele: consuma a maior variedade possível de alimentos DE VERDADE, de preferência orgânicos (vegetais variados: frutas, verduras, legumes, tubérculos; além de cereais integrais, frutas oleaginosas, sementes; proteínas e gorduras de boa qualidade).
Consuma hoje o que você quer que ele prefira amanhã! Confira minhas dicas:
– Cozinhe mais e coma menos fora de casa, assim, você garante que suas preparações sejam feitas com ingredientes selecionados. Prepare seus pratos com alimentos provenientes DIRETAMENTE da natureza, e não da linha de produção de uma indústria. Use alimentos da terra, temperos e molhos naturais, e dê preferência aos orgânicos, que são mais saborosos, nutritivos e livres de agrotóxicos.
– Dispense açúcar branco, doces e industrializados (que contêm gordura hidrogenada, o sódio, o açúcar e os aditivos químicos) sorvetes, refrigerantes, chás e sucos de caixas e garrafas, margarinas, salgadinhos e batatinhas chips e palha, biscoitos e bolachas recheadas, molhos e condimentos, macarrões instantâneos, misturas prontas de bolos e tortas, pipoca de microondas, pizzas e preparações congeladas, requeijões cremosos, bebidas lácteas açucaradas, fast-food, entre outros.
Você também pode gostar:
– Utilize gorduras boas para suas preparações como: azeite de oliva, óleo de coco, de gergelim, de abacate, além de alimentos igualmente benéficos como: o próprio abacate, sementes de abóbora, de uva, de gergelim, de girassol, frutas oleaginosas, manteiga ghee, peixes (melhor os de pequeno porte, provenientes da natureza, não de cativeiros).
E claro, consulte uma nutricionista para adequar esses nutrientes e alimentos à sua rotina, preferências e necessidades individuais.