Autoconhecimento Meditação

O que aprendi com a prática de mindfulness?

prática de mindfulness
Escrito por Merikol Duarte

Se você me perguntasse sobre a Meditação, a Atenção Plena ou sobre Mindfulness há uns 10 anos ou 5 anos, certamente eu não saberia te responder muita coisa sobre isso, pois estava vivendo freneticamente, entre a correria louca dentro do mundo corporativo, aguardando a aprovação do divórcio, viagens a trabalho, compromissos em pagar o financiamento da casa, cuidados com a filha

(rotinas diárias, colégio, médico, passeios, festas…), começo de um novo relacionamento amoroso com um cara que morava em outro estado, acordar todos os dias às 05 horas da manhã para sair da Granja Viana, deixar a filhota na casa dos meus pais em São Paulo e correr para o trabalho no escritório que ficava no Brooklin…

A essa altura, já estava quase entrando à beira de um colapso nervoso. Não saberia falar sobre essa tal “atenção plena”, estava vivendo na correria e no piloto automático sem perceber.

Em 2013, após uma crise de estresse, eu decidi fazer aulas de yoga, aliás me matriculei no curso de Formação e Autoconhecimento e Yoga e esta foi, sem dúvida, uma das melhores decisões que tive naquele ano. Foi o início de minha jornada ao autoconhecimento, depois decidi mergulhar ainda mais, fui fazer outras formações ao longo dos anos, desde Massagem Ayurvédica, passando por Practitioner em PNL, Comunicação Não-Violenta (CNV), Reiki

No começo deste ano, através de uma permuta de serviços, consegui participar de uma turma do curso de Mindfulness. Já tinha ouvido falar a respeito do tema em anos anteriores, mas não havia me chamado tanto a atenção. Acredito que não tenha dado tanto a bola ao assunto antes, pois não era a “hora certa”. Estava percorrendo e passando por alguns processos internos e o Mindfulness surgiu este ano, no momento certo, na hora certa. E foi mais um passo dado no caminho da minha jornada de transformação pessoal. 

Algumas práticas são muito simples, até fáceis, no entanto, dependendo de como estamos nos sentindo (emocionalmente, mentalmente e fisicamente) no momento da prática, poderemos achá-las desafiantes.

Percebo que quando diminuímos a “tagarelice mental” e nos conectamos ao que está acontecendo no momento presente, sem distrações, focados no que acontece no “aqui e agora”, momento a momento, observando cada respiração de forma consciente, cada ação, cada pensamento que vem e vai, sem criarmos as nossas histórias mentais e sem ficarmos repetindo a “história que contamos para nós mesmos”, passamos a ficar “Ok” com o que acontece no momento presente, pois nos tornamos seres mais atentos.

Quando passamos a observar o caminho que fazemos diariamente para o nosso trabalho, escola e casa, observando as pessoas que cruzam o nosso caminho, os carros ao nosso lado, as cores e os cheiros, de forma atenta, presentes ao que acontece momento a momento, a nossa vida ganha um novo sentido.

Quando passamos a apreciar o alimento que vamos digerir com atenção plena, o sabor muda, aguça os sentidos, pois ao diminuir o ritmo, desacelerar, sentir o cheiro, olhar com “olhar de curioso” as formas, as cores, sentir a textura, degustar cada mordida, cada garfada e cada gole, percebemos que o alimento que nos nutre é maravilhoso.

Quando passamos a ouvir o que o outro diz sobre qualquer tema, em uma conversa, em um diálogo, de forma aberta e atenta, estando totalmente presentes ao que está sendo dito, sem aquela velha mania ou aquele velho hábito de criar mentalmente uma resposta ao que está sendo dito, quando realmente ouvimos sem o julgamento, sem a crítica, apenas nos abrindo ao que o outro nos diz, a experiência é totalmente conectiva e que transmuta.

Experimente fazer isso algumas vezes ao longo do seu dia: 

Pare alguns minutinhos. Reserve alguns minutos em silêncio. Se estiver sentado, mantenha a coluna ereta, os pés apoiados no chão, queixo paralelo ao chão e, se puder, feche os olhos. Faça 3 respirações lentas e profundas. Depois deixe a respiração fluir naturalmente, sem esforço, apenas observe o ar que entra e sai pelas narinas. Se surgirem pensamentos, julgamentos, ok, agradeça-os gentilmente e volte a focar na sua respiração.

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Faça uma contagem até 10 respirações. Ao inspirar conte 1 e expire, e siga assim até chegar a 10 respirações, inalando e exalando pelas narinas sem esforço, apenas observando como você está neste momento. Quais são as sensações? Quais são os sentimentos? Sente algum desconforto? Ao contar as respirações os pensamentos ficaram “tagarelando” em sua mente?

Faça esta experiência e conte-me como foi, como você se sentiu ao pausar por alguns minutinhos em seu dia e observar a sua respiração. Topa o desafio?

Aguardo notícias!

Sobre o autor

Merikol Duarte

Sou uma pessoa inquieta que adora novos desafios.

Atuei durante mais de 20 anos no corporativo, em que passei por algumas empresas importantes, em cargos de gerência, coordenação... Fiz publicidade e propaganda, formação em yoga, PNL, CNV, reiki... e, a partir de diversos cursos, vivências, retiros, imersões de que participei ao longo dos anos, decidi me colocar a serviço do Universo, e resolvi linkar esta experiência com algo que fizesse o meu coração vibrar e passei a oferecer práticas voltadas ao autoconhecimento e desenvolvimento humano.

Facilito vivências integrativas, workshops, aulas, palestras, retiros, em que utilizo alguns recursos da PNL (programação neurolinguística), CNV (comunicação não violenta), yoga, meditação, reiki, degustação às cegas para grupos em empresas, eventos, escolas, instituições e espaços.

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