O projeto Abraço Cultural é uma troca de experiências e ensinamentos. Quem vê até acha que pode ser uma escola de idiomas, já que é possível aprender francês, inglês, espanhol, árabe, além de outras línguas. Mas as aulas não se resumem em conhecimento linguístico, há também troca de experiências de vida.
Localizado em uma escola no bairro de Perdizes, em São Paulo, o projeto Abraço Cultural conta com professores que são refugiados de diversos países, como Síria, Paquistão, Haiti e Cuba.
Como funciona?
O Abraço Cultural é coordenado pela plataforma social “Atados” e tem parceria com a Adus (Instituto de Reintegração do Refugiado), com a BibliASPA (Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul) e com a SP Escola de Teatro.
O projeto funciona como uma espécie de fonte de renda para os refugiados que vêm ao Brasil em busca de mais oportunidades de trabalho. Mas o mais incrível é que este projeto pode proporcionar uma quebra de barreiras culturais, tão presentes ainda nos dias de hoje.
Para os universitários, esta é uma boa oportunidade de aprender outro idioma e de trocar experiências culturais, está aí também a explicação do nome deste projeto.
Quebra de barreiras
Por enquanto, as aulas ocorrem apenas em São Paulo, mas podem acontecer futuramente em outras localidades. Esqueça aquela aula de idioma, onde você fica sentado escutando as orientações dos professores.
Para quem faz aula no Abraço Cultural, há também aulas de culinária, dança, cultura, literatura, cinema, curiosidades, política e história, ou seja, é uma total quebra de barreiras e troca de experiências, tanto culturais como locais.
Se você tem interesse em participar, pode entrar no site e obter mais informações. O curso vai demorar conforme os objetivos desejados pelo aluno, mas dura em torno de 3 a 4 meses.
Outro ponto interessante é que o material é desenvolvido pelo próprio espaço e sempre haverá exemplos das experiências dos professores que são refugiados, o que torna ainda mais incrível esta experiência.
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Para mais informações acesse o Site do Abraço Cultural ou compareça das 14h às 17h na sede do Atados, na Rua Capote Valente, 701, Pinheiros, São Paulo, SP.
Texto escrito por Angélica Fabiane Weise da Equipe Eu Sem Fronteiras
Créditos das imagens: Ilana Goldsmid