Chegamos ao final de mais um ano. Para muitos, encerramento de um ciclo; para outros, a esperança do início de uma nova fase. Realmente foi um ano difícil em meio a tantas incertezas que a pandemia nos trouxe e ainda nos traz. Passamos por tantos embates, tantas lutas, então chegar até aqui nos faz vitoriosos.
Sei que não devemos romantizar todas as mazelas que vêm ocorrendo no contexto social, político e ambiental. Ocorre que encontrar pontos positivos e enaltecê-los muitas vezes é o que nos dá forças para seguirmos em frente.
Podemos perder muitas coisas na vida. Você pode perder pessoas, bens materiais, oportunidades. Mas tudo o que você conquistou será para sempre seu. Ninguém consegue tirar suas experiências e os seus aprendizados. Essa é a sua história. Olhe para suas conquistas. Só você pode definir o que fica e o que vai. Se você quer ser reconhecido por elas, isso só depende de você. Então não tenha vergonha de valorizá-las.
Aproveite esse momento mágico para estreitar laços, tirar a poeira debaixo do tapete. Guarde seus livros e saia para ver o sol, a chuva o vento e as pessoas. Diante de tantas perdas, encontros e desencontros, que fique a lição óbvia, mas ao mesmo tempo tão complexa, que é a de viver como se tudo fosse uma despedida. Porque se paramos para pensar, é uma despedida.
Que a gente viva acreditando que todas as coisas são um milagre, que as rugas marquem cada vez mais nossos rostos por causa de expressões de alegria, não de raiva. Vamos aproveitar cada instante, cada despedida e cada encontro.
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Porque o grande responsável pela escrita de sua história é você. Por isso não poupe cores, sentimentos e amizades… Deixe para trás (ou de lado) mágoas e qualquer sentimento que não tenha cor.
É isso que devemos fazer sempre. Preservar e manter o que ninguém tira de você: a sua paz.