Bohemian Rhapsody é um filme biográfico sobre a formação e crescimento da banda Queen e o sucesso do autêntico vocalista Freddie Mercury.
De acordo com minhas percepções e nível de consciência, os ensinamentos passados por essa obra cinematográfica envolve três aspectos importantes a serem refletidos por todos nós:
1- A visão não romântica do amor
Esta foi a questão mais profunda do filme. A visão realista sobre o verdadeiro amor, sem cobranças, muita compreensão, paciência, aceitação da individualidade alheia, amizade e confiança. Não importavam os fatos, as falhas humanas, a distância, o amor venceu sempre e esteve sempre presente.
Com a falta de entendimento sobre o amor (real), as pessoas sofrem, fogem, têm medo, ficam enciumadas e raivosas, abstêm-se ou condenam porque se prendem à visão romântica e fantasiosa sobre o amor.
2 – Confiar nos próprios dons e seguir sempre o coração
Seguir a voz do coração nos levará para um desconhecido conhecido dentro de nós. Ao escutá-lo, significa que finalmente poderemos abrir sua porta e irmos atrás daquela caixa de dons que permanece trancada conosco. Nossos dons sempre estiveram com o coração. Nossos dons têm pitadas de amor que darão gosto à vida de muitos. Enquanto alimentarmos vários, também nos alimentaremos da paixão pelo nosso propósito.
Sem dúvida esta é a filosofia mais forte do filme, porque Freddie Mercury seguiu o caminho do seu coração, confiou em seu dom e não desistiu dele por nada.
3 – O perigo de mergulhar e permanecer em suas próprias inquietações
Quando estamos confusos e inquietos, há movimentos de fugas que são contrários à ampliação da nossa consciência. E aí muitos se deleitam nestas escapadas tóxicas, achando que são mil maravilhas. Mas na verdade, atuam como “anestésicos” fulminantes que deixam muitos num ciclo vicioso somente para não enfrentarem suas próprias dores: são os excessos de bebidas, drogas, comida, sexo promíscuo, de redes sociais, e de tantos outros mais. Deixamos os amigos “caretas” e a família para trás, traímos e magoamos todos eles. E a gente acaba se envolvendo com pessoas na mesma frequência inquieta que a nossa, que nos deixam cada vez piores.
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E daí por diante, não cuidamos mais do nosso corpo, o templo da nossa alma, e a tendência é arriscar a nossa própria vida por medo de olhar para a bagunça que está dentro nós mesmos.
Autoconhecer-se, autoaceitar-se, autopertencer-se no mundo acolhendo-se, é estar ao lado da consciência mental, física e espiritual.
A confusão e a angústia constantes podem nos levar a caminhos sombrios e perigosos. Que olhemos mais para nós mesmos, que questionemos mais nossos comportamentos prejudiciais, que cuidemos com mais carinho da nossa existência. Pois há muitos que nos amam e esperam que a consciência nos desperte logo para que sejamos felizes de fato, como bem quisermos, como bem somos.