Autoconhecimento Comportamento

O que podemos aprender com uma formiga?

Imagem de uma fotmiga em um tronco de árvore
B_Zocholi de pixabay/ Canva
Escrito por Sergio Giavoni

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.

A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.

A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.

Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.

Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa.

Foi quando pensei: “Até que enfim ela terminou seu empreendimento”.

Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.

Foi aí que disse a mim mesmo: “Coitada, tanto trabalho para nada.” Lembrei-me ainda do ditado popular: “Nadou, nadou e morreu na praia.” Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.

Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.

Quantas vezes fiquei desmotivado diante do tamanho das tarefas ou dificuldades?

Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.

Invejei a força daquela formiguinha

Naturalmente, transformei minha reflexão em inspiração: Que eu tenha a tenacidade daquela formiga, para “carregar” as dificuldades do dia a dia. Que eu tenha a perseverança e a motivação da formiga, para não desanimar diante das quedas. Que eu tenha a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.

Que eu tenha a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.

Resolvi como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.

A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.

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Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.

Em nosso dia a dia, quantas vezes nos deparamos com situações como esta? Qual o aprendizado? O que podemos fazer diferente?

Sobre o autor

Sergio Giavoni

Sócio Diretor da Harmonia Consultoria e Assessoria em Pessoas. É Economista com MBA Executivo em Administração de Empresas, Certificado em Capacitação Gerencial, Gestão Estratégica das Pessoas, Gestão Estratégica de Negócios, Palestrante Profissional, Personal & Profissional Coach, Leadership Coach, Carrer Coach, Alpha Coach, Executive Coach, Business Coach, e Analista PDA – Personal Development Analysis (Avaliação de Perfil Comportamental).

Experiência profissional executiva em bancos, ocupando por último o cargo de Superintendente Comercial da rede de agências.

Desempenha a função de Coach Pessoal, Profissional, Executivo e Business, com diversas atuações no desenvolvimento de objetivos, resultados e performance de pessoas, equipes e empresas.

Desempenha também a função de palestrante e instrutor em assuntos pertinentes à Liderança, Motivação, Engajamento, Atendimento à Clientes e Vendas.

Coordenador de Mentoria do Grupo BNI (Business Network International) Exponencial – São Bernardo do Campo – SP.

Coautor do livro “Planejamento Estratégico para a Vida” – Editora Ser Mais – Dez/2015.

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