Ao nascermos, somos convidados para participar da vida. Então, aceitamos este ilustre desafio. Na infância, somos nós mesmos felizes, autônomos na arte de simplesmente ser, brincando e se desenvolvendo naturalmente. Parece que tudo é fácil e tranquilo. Vivemos em paz, brincamos até cansar, e, quando isso ocorre, vamos direto para a cama dormir maravilhosamente bem. Temos uma noite de profundo relaxamento e repouso fantástico para estarmos superativos para o próximo dia. Então, tudo se renova em uma noite de sono. Nessa fase, não existem preocupações, e, sim, quando elas aparecem nas brincadeiras comuns, vamos resolver na hora e fazer o nosso melhor ali. Depois, já partimos para outras propostas do dia. Afinal de contas, nada pode ser monotonia. Seguimos para a sala das refeições para fazer o nosso lanche e almoçar. É, de fato, uma hora muito boa, pois saciamos as nossas vontades internas da alimentação. O prato de comida é algo que amamos demais e cada alimento se torna precioso para nutrirmos o nosso corpo, que vai agitar ainda mais. Ficar parado não é com a gente. Estamos em movimento. É o movimento da vida. Estamos brincando, dançando, nos alimentando, nos divertindo, e, nas horas em que a situação fica ruim… vamos resolver, nem antes nem depois. Exatamente na hora certa. Alguma vez, você já prestou atenção na rotina diária de uma criança? Ela faz tudo o que precisa para ser feliz, se sentir plena e se divertir. Isso contempla todos os dias de uma criança. Quando somos crianças, aprendemos muito das fórmulas do sucesso na vida. Ser feliz é uma delas. Se sentir pleno é a outra. Se divertir é a base e resolver situações que acontecem também, já que elas vão chegar. A sabedoria de uma criança está em ser livre, em ser ela mesma sem ficar prestando atenção no que é “pequeno” da vida. Ela age e reage com muita criatividade, espontaneidade, vontade e bom humor. Ops! Às vezes, mau humor, quando ela fica braba, é uma realidade notável. Ela não se esconde por trás de máscaras. Ela vive a brabeza, a alegria, a diversão, o cansaço e tudo. Todas as emoções são muito bem vivenciadas pela criança. E esse mau humor logo se resolve. Ele é forte, bem vivenciado e passa rápido.
Ao crescermos, começamos a usar as máscaras e a esquecer de sermos nós mesmos em todas as situações. Então, enrijecemos as nossas verdades interiores e ocultamos a melhor vida, deixando de lado o essencial, e nos tornamos “seres mecânicos”, cumprindo tarefas, das quais muitas vezes não temos a real consciência se é isso o que queremos. Vamos sendo levados para fazer atividades, uma após a outra, sem ativar a consciência antes da realização de cada uma. Sem saber se é importante, sem saber se é essencial para nós… devemos aprender com as crianças que viver a sua essência na liberdade, na criatividade e na espontaneidade é o melhor que existe. Vivermos nós mesmos é a ideia mais criativa para uma vida plena e feliz. Viver livre para se emocionar e ter uma vida intensa. Saber que as emoções podem ser o que elas nos trazem de conteúdos, e, assim, vivemos na emoção de cada sentimento que se expressa em nós.
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A vida deve ser vivenciada pelo que verdadeiramente é importante!
Amor & Luz!