Havia um homem muito cansado de tanto caminhar. Pela estrada, encontrou uma grande árvore exibindo a exuberância de suas folhas. Junto à sombra se deitou o homem para descansar, mas estava tão exausto que acabou pegando no sono. Mal sabia que esta era a árvore dos desejos. Passaram-se algumas horas, o homem acordou com muita fome e disse:
– Nossa, estou sentindo muita fome, quero comer.
Em instantes apareceram, do nada, seus pratos prediletos. Sua fome era tanta que ele nem pensou de onde surgira toda aquela comida deliciosa. Para acompanhar a refeição, desejou beber vinho. Em instantes, como num passe de mágica, apareceram vinhos deliciosos que encantaram seus olhos.
Bebendo o vinho e olhando para o céu começou a refletir sobre as coisas estranhas que estavam acontecendo:
– O que será que está acontecendo? Estou sonhando ou os espíritos estão tramando alguma armadilha?
E assim, em instantes, apareceram espíritos de tudo quanto é lado. Os espíritos que apareciam para o homem eram feios, ferozes, repulsivos, assassinos e devoradores; causavam náuseas só de olhar para eles. O pobre homem começou a sentir medo dos espíritos, muito medo, então, disse em voz alta:
– Agora, eles vão me matar, eu sei disso.
O homem foi morto.
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Muitas vezes, não nos damos conta de lembrar das coisas que desejamos e elas acabam por se realizar. Desejos e pensamentos modelam nossa vida pela qualidade do que sentimos ser possível acontecer. Essa parábola nos ensina o quanto nossos pensamentos são “mágicos” e capazes de gerar uma vida de conflitos ou de situações felizes. Quando compreendemos essa razão e aceitamos que é possível mudar, então as coisas tomam outro rumo.