Convivendo

O resto todo é a vida

Um homem sentado ao lado de um cume montanhoso.
Stefan Stefancik de Pexels / Canva
Escrito por Eduardo Rocha

Quantas vezes esperamos ansiosos pelo final de semana, projetando naquele sábado ou domingo, que deverá ser perfeito, o reconhecimento das nossas angústias, tristezas e frustrações?

Assim sendo, o decorrer da semana é só mais um ensaio para o grande show. Feriados, finais de semana e pequenas folgas passam a ser os objetivos da nossa experiência. Somente ali estamos por completo, vivendo tudo o que idealizamos, saboreando o momento como quem sabe que aquele instante de prazer e felicidade tem hora, minuto e segundo para acabar.

A vida nesse cenário tem hora marcada para acontecer.

“Quantos finais de semana existem na sua semana?”

Uma mulher tomando um copo de refresco em meio à uma praça.
vladans de Getty Images / Canva

Agora, imagine aquelas pessoas que já se cansaram dos finais e anseiam as férias. Sim, os finais se tornaram extensões do meio e todo o resto é expectativa pelo que virá. A vida é uma mera pretensão, o “ensaio” perfeito.

“Tudo poderá acontecer. Inclusive nada.”

Enquanto as tão sonhadas férias não chegam, enquanto os finais ainda estão longe, enquanto os “meios” forem só o que de mais interessante acontece, o que faremos?

Será que somos tão condicionados a esse tipo de pensamento, ao “ensaio”, ao anseio desenfreado, que não enxergamos qualquer saída? Afinal, será que a realização passa realmente por uma saída?

“O resto todo é a vida”

Mãos segurando uma pequena placa de papel amarela. Nesta placa, um sorriso desenhado em forma de stick.
frimufilms / Canva

Acredito que a resposta a essas perguntas passa pelo entendimento do que é felicidade. Envolve a compreensão do que é ser realmente feliz.

Em termos de experiência, o que acontece no meio de semana, no final, nas férias ou na sua folga pouco importa.

O que de fato faz diferença é a interpretação que você faz desses momentos. “O mundo dentro do seu mundo”.

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E a vida é imensa, no “início, no fim e no meio”.

Pense nisso!

Quaisquer dúvidas ou, se precisar de ajuda, fique à vontade para enviar uma mensagem.

Sobre o autor

Eduardo Rocha

Me chamo Eduardo Rocha e me sinto grato por você estar aqui no meu perfil.

Sou graduado em psicologia e pós-graduando em neuropsicologia, amante de música, cinema e tudo o que move e comove o ser humano.

Atuo na área clínica da saúde e também na área clínica do esporte. Além disso, desenvolvo um trabalho com crianças e adolescentes sob a perspectiva psicossocial em uma instituição na cidade de Niterói.

Bem como produzo conteúdos sobre diversos temas atuais — desenvolvimento pessoal, autoestima, ansiedade, autoconhecimento — para um jornal virtual e um podcast.

Sei que muitas vezes procuramos ajuda ou um melhor entendimento sobre o que acontece conosco quando a jornada já está pesada, nos sentimos sozinhos e a vida parece sem brilho.

Porém tudo isso faz parte de um processo muito maior, que é o processo de estar vivo. A vida vale a pena, lembre-se disso.

E encontrar as ferramentas corretas e os caminhos que nos levam a lugares incríveis e cheios de vida precisam ser nossas prioridades. A partir do momento em que você toma para si a atitude de fazer acontecer, tudo muda.

Espero poder contribuir de alguma forma com o seu processo.
Novamente, obrigado!

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