Pedro tem 7 anos de idade e é filho de Gustavo de 32 anos. Ambos estão vivendo um momento delicado por apresentarem dificuldades na resolução de conflitos com seus pares. São impulsivos e no momento em que se sentem contrariados e são frustrados em seus desejos, mostram uma insatisfação tão grande que se apresentam agressivos, hostis e até descontrolados, pois já se envolveram em conflitos com violência física.
Juliana é a mãe e esposa e acabou desenvolvendo sintomas de ansiedade de tão apreensiva que se sentia ao ter que controlar o comportamento de pai e filho para que eles não causassem maiores problemas na família.
Resultado: esta família está adoecida pela falta de autocontrole e de um tratamento eficiente para tratar a agressividade que é resultado de uma postura impulsiva e pouco racional nas interações sociais. Tanto Pedro quanto Gustavo apresentam problemas de relacionamentos em seus principais ciclos de convivência e percebem a inadequação de suas atitudes, mas não conseguem mudar.
Gustavo descobriu na psicoterapia individual que essa agressividade também era vivenciada com seu pai, durante a sua infância e passou a se sentir muito culpado por estar transmitindo esse padrão ao seu filho.
Mas, como compreender essa situação e finalmente poder ajudá-los, sem julgamento ou condicionamentos que não elevarão a sua consciência moral?
Podemos usar dois argumentos importantes:
A começar, explicamos que a agressividade é um comportamento primitivo humano usado para autodefesa, então podemos relacionar a agressividade a comportamentos de medo e autoproteção. Mas, às vezes, o medo se torna tão crônico que a pessoa fica permanentemente em estado de alerta e defesa. Daí se torna agressiva adotando um padrão desadaptado e desarmonioso.
Outra explicação é que geneticamente os cérebros podem apresentar uma organização mais agressiva, com menos poder de controle inibitório que é exercido pelo córtex pré-frontal. Neste caso, a genética da família de Gustavo pode apresentar esse padrão emocional cerebral mais agressivo/impulsivo.
E como ajudá-los?
Na Terapia Floral, ambos deveriam entrar em contato com as suas dores e os gatilhos que disparam esse padrão, examinando as últimas vivências em que responderam com agressividade de forma inadequada e impulsiva.
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Depois, poderiam entrar em contato com a energia e as mensagens de algumas flores e sinergias que os ajudassem a equilibrar essas respostas comportamentais, buscando o equilíbrio que vem do autocontrole e do desenvolvimento de virtudes como a compreensão, a paciência e a compaixão.
Esse exercício não seria apenas consciencial. Seria desencadeador de neuroplasticidade que mudaria toda a funcionalidade do cérebro dessas pessoas e traria outras formas de perceber e viver a realidade.
No sistema floral Amigas da Terra, temos a essência Cidreira que diminui esses ímpetos agressivos por trabalhar a paz e a tranquilidade. Temos também a essência Boldo que limpa a raiva e nos permite a vivência de sentimentos mais ternos. Uma possibilidade de aproveitar essa vida para mudança de padrões e busca pela paz!