Geralmente, quem analisa o outro dessa forma trata as pessoas de formas brutalmente diferentes. E ensina o filho(a) a agir assim também. Veja bem, talvez você até seja educado com pessoas que considera inferiores, mas trata os que considera de grau elevado de maneira bem diferente. E os filhos percebem e crescem com a mesma mentalidade.
Uma certa vez vi numa família grande, um ou dois filhos se destacarem dos demais, mas vinham de uma família onde todos eram vistos iguais. E assim continuaram até sua velhice.
Mas também vi filhos se destarem dos demais em família cujo o pai se orgulhava descaradamente mais dos que tiveram destaque. E aconteceu algo inesperado anos depois.
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Um dos filhos era soberbo e costumava ditar o que o pai devia ou não fazer. Já outros irmãos que tiveram bons resultados eram mais tranquilos e seguiam com a vida normal. Embora esse filho já tivesse saído de casa, tinha dinheiro com muita facilidade, seus negócios não eram atrelados ao do pai, construiu casas, adquiriu bens. Mas quando chegava na casa de seu pai era tido como o rei, o “bam, bam, bam”.
Pagou viagens, almoços, jantares e etc. E se metia na vida e nas decisões tranquilamente, pois era tratado e visto como alguém acima da média, que tinha esse direito. Até as irmãs temiam contar algo de que ele não gostasse. Ninguém o contrariava.
Mas um dia o pai se encheu dessa intromissão (depois de anos) e resolveu tomar as rédeas novamente. O que aconteceu? O filho cortou relações com os pais e nunca mais colocou os pés lá.
Moral da história: Você dá poder e trata diferente com base em status. O outro o terá por seu servo. Filho é filho e tem que ser tratado como filho. Não inverta os papéis…