O vazio é fruto da minha existência, ou seja, que não contém nada ou quase nada. O tempo é inimigo de qualquer boa alma que deseje sentir ou fugir dessa realidade. Isso não pode ser verdade! Você pode exprimir a sua dor numa realidade dotada de verdades frágeis, todavia é correto afirmar que existem duas verdades indiscutíveis e inabaláveis. O primeiro se limita ao ministério da morte; o segundo trata-se de amor ou troca de interesses.
A ataraxia é impossível para o homem, para a sua miséria, pois repentinamente torna-se consciente do vazio da sua existência e por um breve momento, entrega-se ao desespero. Por essa razão, Schopenhauer é grandioso.
A morte é dotada de um mistério surpreendente e é impossível saber algo sobre. O propósito da vida é entregar-se ao amor, mas tal propósito é impossível para alguns, então qual é a solução? A única solução possível é abraçar o vazio e beber da fonte do absurdo.
O amor é algo grandioso. Foi o amor que levou Romeu à felicidade, loucura e morte em questão de minutos. Desconheço outro relato perfeito que se enquadre na realidade de forma semelhante.
A inspiração é digna de aplausos ou dores? Digo, qual é a maior fonte de inspiração das maiores mentes que pisaram neste pobre e infeliz mundo? Para Schopenhauer, seu relacionamento perturbado com sua mãe, para Nietzsche é a ausência do seu pai, homem que o mesmo admirava e sempre citava em bom tom.
Qual é o valor do homem? Qual é a causa de sua existência ou seu motivo de ser considerada uma causa causada como é descrito pelos escolásticos?
Você também pode gostar
O vazio da minha existência é descrita pelo contínuo tédio e tristeza por saber que nunca me lembrarei do motivo para descrever tal manuscrito.
Gostaria de encerrar o meu pequeno esboço com a seguinte tarefa: primeiro, descubra a sua existência; depois é entregar-se a algo ou alguém e, em seguida, observar qual é a única solução possível.