No começo desse ano, a fotógrafa brasiliense Grazi Ventura lançou as fotos do seu projeto fotográfico “Ciclos do feminino”. Trata-se de um documentário fotográfico sobre os ciclos da vida da mulher. A ideia surgiu quando Grazi largou o seu emprego em uma grande agência de Publicidade no Brasil para morar no Canadá, em busca de uma profissão que lhe proporcionasse mais felicidade e satisfação pessoal.
Foram cinco anos de vivências e estudos, onde acabou se formando em fotografia pela Universidade Concórdia. Foi nesse período que ela começou a fotografar diversas mulheres junto com a sua amiga, Betina Abrão.
De volta a São Paulo, ela se inspirou em uma palestra do fotógrafo de casamentos Renato D’Paula e descobriu que o que a provocava era a crueza e a naturalidade da fotografia documental. Longe das grandes produções e do mundo da plasticidade forçada, ela encontrou a beleza no que era real. Foi então que surgiu a ideia de documentar os ciclos femininos.
A fotógrafa dividiu esses ciclos em sete fases:
A infância, onde registrou momentos da menina Isabela, de 7 anos.
A adolescência, protagonizada em suas fotos por Beatriz, de 16 anos, filha de sua coach.
A vida adulta, onde ela fotografou a sua irmã Giulia, de 28 anos.
A gestação, que ela encontrou na beleza de Barbara, que virou mãe de Luis Augusto.
A maternidade, que ela capturou com sua câmera durante momentos da vida da mãe de 7 filhos, Daniella Finotti.
A maturidade, que ela encontrou na história de vida de uma CEO de uma grande empresa.
E, por fim, a terceira idade, ciclo que ela está fotografando a sua mãe, Rita de Cássia Ventura, avó de três crianças e chef de cozinha.
Você também pode gostar
A foto documental difere de outros tipos de ensaios fotográficos. Grazi mostra com suas fotos como a vida de uma mulher realmente é. Sem enganações ou falsidades, mas sem deixar de lado a beleza e delicadeza que toda mulher tem.
Para conhecer mais sobre o trabalho da fotógrafa, acesse o site Grazi Ventura.
Todas as imagens deste artigo são de Grazi Ventura.
Texto escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.
