Existe uma infinidade de crenças e cada um se comporta de acordo com o que é pregado onde frequenta. Tem pessoas, no entanto, que vão em vários lugares, o que faz com que a vida acabe indo sempre de mal a pior. Isso, portanto, não é de se admirar, pois não podemos ter mais de uma crença! Lembra-se do que Jesus falou sobre servir a Deus e a Mamon? (Lucas 16:13). Devemos seguir os parâmetros do crédulo que acreditamos ser o certo e cada um tem o direito de escolher o que melhor lhe convém.
Temos um amigo que frequenta todos os tipos de religião, embora ele diga ser seguidor de uma só, mas me disse que, quando as “coisas” se complicam, precisa procurar “algo mais forte”. Eu acho hilário, pois é uma fé de vários parâmetros e fico imaginando como se divertem os espíritos de menos evolução que gostam de zombetear. Sim, pois os que se foram e eram debochados, irresponsáveis quando estavam aqui e que ainda não se encontraram na espiritualidade, continuam da mesma maneira, porém, agora, sem o corpo carnal praticando caçoadas, “pregando peças”, perturbando invisivelmente os que aqui ficaram!
O ato de praticarmos rituais, adorar imagens, ter figas, ferraduras, pé de coelho, amuletos pendurados no pescoço e fitas em braços, venerar tatuagens, estátuas, monumentos ou promover espetáculos de exorcismo e tantas outras práticas só dificultam a vida que temos de trilhar aqui na Terra.
Sempre digo que somos espíritos que já vivemos muitas e muitas vidas, pois fomos criados pelo Pai para sermos eternos. Desde que saímos das cavernas, há bilhões de anos, adotamos costumes e rituais que até hoje temos dificuldades de nos livrar. Isso é considerado normal e cada um tem o direito de, em comunhão, compactuar do mesmo pensamento e seguir tais costumes e doutrinas.
Interessante é que Jesus, o Ser mais perfeito que passou pela Terra, nunca se utilizou de qualquer tipo de amuleto, adorno ou acessório. Limitou-se apenas a nos ensinar uma oração para que nos conectássemos com o Pai, visando aliviar dores nos momentos necessários. Qualquer ritual diferente ou paramento, portanto, é mera necessidade que, com o passar dos tempos, foi adotada para fortificar a fé.
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Além disso, compreendemos que muitas pessoas necessitam de algo palpável para se religarem a Deus, mas muitas crenças já passaram dessa dependência e se utilizam apenas da prece para entrar em sintonia com o Altíssimo, embora Deus ame incondicionalmente e acolha quaisquer pedidos, desde que eles saiam do coração. Aliás, os espíritos amigos nos dizem que nenhuma prece se perde quando é feita com fervor e compromissada no bem.
Um dia, todas as crenças unir-se-ão numa só voz, nos padrões que Jesus nos ensinou, pois Deus é único.