Estamos neste planeta rodeados de mistérios. Mistérios da vida, da vida após a vida, da vida antes da vida, da morte. Várias religiões buscam a explicação e nos trazem os mais diversos esclarecimentos. Todos, no fundo, nos levam para a mesma direção, mas por caminhos diversos.
E não é à toa que precisamos desses caminhos diferentes para chegarmos a esse lugar comum. Somos milhares e milhares de pessoas com ideias diferentes, com suas próprias singularidades e convicções.
Como fazer todos acreditarem numa única versão? Em um único caminho? Quantas vezes um professor, numa sala de aula, precisa ensinar e explicar de diversas formas para que todos os alunos entendam a mesma lição? Para que todos, de fato, compreendam o que ele está ensinando? Até na matemática, que é uma ciência exata, encontramos modos diferentes para fazer cálculos e se chegar ao mesmo resultado. Por que não podemos ter modos diferentes para se chegar ao mesmo resultado na religião? É chegado o momento de respeitar quem entende que 2 + 2 + 2 = 6 ou quem entende que 2 + 4 = 6, está tudo bem, tudo certo.
É o momento de respeitar quem só acredita em Jesus como único Salvador ou quem acredita em Buda, Alá, Deus, Universo, deuses e deusas, anjos, mestres, guias espirituais e em tudo o mais. Chega a ser cômico quando as religiões pregam a importância do amor e nos propomos a seguir fielmente o amor, e, ao topar com a primeira pessoa que pensa diferente em relação ao nosso Deus, acabamos por praticar o desamor.
Somos intolerantes, zombamos de muitos fiéis e queremos que todos rezem apenas da nossa forma, como se fôssemos os únicos neste planeta que têm razão.
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Que possamos praticar mais o amor, que é universal e se enquadra nas mais diversas religiões e elevar de uma vez por todas a vibração de todos nós e do nosso planeta Terra.
E que assim seja, oxalá, amém, namastê, e que seja o que Deus quiser!