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Palestras de mulheres brasileiras que você precisa ver

mulher dando palestra
kasto / Canva
Escrito por Eu Sem Fronteiras

As mulheres representam 51,8% das pessoas no Brasil. Isso quer dizer que mais da metade da população brasileira enfrenta diariamente os preconceitos, julgamentos e comentários inconvenientes de uma sociedade patriarcal. Por outro lado, mais da metade da população brasileira é fonte de inspiração para as gerações mais jovens ao enfrentarem de cabeça erguida os obstáculos impostos em seu caminho.

Muitas dessas mulheres participam de conferências a fim de compartilharem o que já aprenderam na vida. Por isso separamos 5 palestras de mulheres brasileiras que você precisa ver. Prepare-se para se emocionar!

1. Eu, empregada doméstica | Preta Rara

Joyce Fernantes, mais conhecida como Preta Rara, foi empregada doméstica por anos. Durante a experiência nas casas brasileiras, Joyce passou por vária situações humilhantes: desde a proibição de usar o banheiro da casa ao longo das mais de 9 horas de trabalho até assédio sexual do marido da patroa.

Certo dia, no pouco tempo livre que restava de suas férias, um post de Joyce desabafando no Facebook viralizou. Em seguida, ela criou a página “Eu, empregada doméstica”, que hoje conta com mais 163 mil seguidores e deu origem ao livro “Eu, empregada doméstica: a senzala moderna é o quartinho da empregada”.

Nessa palestra em São Paulo, Preta Rara debate a presença da escravidão nos dias atuais. Como ela diz, “a senzala moderna é o quartinho da doméstica”.

Misturando ironia, piadas e poemas, ela emociona o público ao falar em nome das empregadas domésticas e mulheres negras que ainda lutam por melhores oportunidades no nosso país.

Mais sobre Preta Rara:

2. A minha história de amor virou um pesadelo | Jessica Aronis

A palestra de Jessica Aronis fala sobre relacionamentos abusivos e pode conter gatilhos. Se você já passou por uma situação parecida, pense duas vezes antes de assistir.

Jessica é modelo, empresária e foi criada em uma família financeiramente estável, com pais amorosos e irmãos maravilhosos. Até que se apaixonou.

O homem com quem ela se envolveu era perfeito e a fazia se sentir como nunca antes. Mas, pouco a pouco, ela se afastou de família e amigos, ficou completamente dependente dele e começou a sofrer agressões físicas e psicológicas.

Em um relato forte e impactante, ela detalha como o relacionamento abusivo vai aprisionando a mulher, sutilmente, até ela ficar em um beco sem saída. Enquanto tudo acontecia, Jessica achava que a culpa era toda dela e o sentimento era o de que havia se tornado invisível.

Mas sempre há uma alternativa: falar sobre o que está acontecendo. Não espere uma tragédia acontecer. Assista e se inspire.

Mais sobre Jessica Aronis:

3. 10 coisas que aprendi sobre luto | Sarah Vieira

Sarah Vieira é psicóloga, trabalha há 20 anos com o luto e tem um senso de humor sagaz. Em sua palestra, ela conta que ficou viciada em testes inúteis do Facebook. Mas o que isso tem a ver com o luto? Tudo.

A verdade é que atualmente recebemos tantos estímulos que não sabemos mais quem somos. Por isso adoramos testes que possam fazer esse trabalho no nosso lugar.

Não por coincidência, o “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”, livro utilizado por médicos para reunir todos os problemas que possam afetar a mente, aumenta de tamanho a cada publicação. E a expectativa é que o luto esteja entre as páginas do próximo lançamento.

Com leveza e sensibilidade, Sarah Vieira decifra a experiência única e extremamente dolorosa de perder alguém querido por meio de grandes ensinamentos.

Mais sobre Sarah Vieira:

4. A traição mudou minha vida, para melhor, aos 60 | Isabel Dias

Isabel Dias tinha a vida feita, filhos criados, aposentadoria planejada. Mas depois de 32 anos de casamento, ela descobriu as traições do marido.

Depois da descrença e da depressão, Isabel tentou se recuperar entrando em um aplicativo de relacionamento. Um pouco receosa no início, ela finalmente se permitiu. Quando a química batia, momentos mais íntimos eram comuns. No dia seguinte, apesar da timidez, a sensação de prazer e felicidade transbordava.

Então ela começou a escrever sobre suas experiências. Lançou o livro “32, um homem para cada ano que passei com você”, um enorme sucesso e vendas. Hoje, Isabel é uma inspiração para mulheres que, mesmo após os 60 anos, não têm vergonha de admitir que estão (re)descobrindo a própria sexualidade.

Mais sobre Isabel Dias:

5. As meninas dos chinelos | Betty e Brenda

Betty e Brenda Agi são duas irmãs nascidas em Anápolis, Goiás. Com apenas 11 meses de diferença, elas cresceram aprendendo a compartilhar o quarto, os pais e até os sonhos.

No fim da faculdade de biomedicina, elas decidiram não fazer a formatura. Em vez disso, usariam o dinheiro para viajar para o continente africano.

Lá, elas trabalharam voluntariamente em hospitais e deram aulas de dança para crianças em situação de vulnerabilidade. Durante as aulas, o choro de uma das alunas chamou a atenção. No chão quente do deserto africano, a menina não tinha dinheiro para comprar os chinelos que protegeriam os pés ao dançar.

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Aquilo fez Betty e Brenda repensarem o que estavam fazendo ali. Afinal, quando dizemos que queremos “o melhor para todos nós”, quem está incluso nesse “nós”? Motivadas pelo episódio, as irmãs começaram uma enorme campanha de arrecadação de chinelos, fundaram a ONG Compaixão Internacional e foram consideradas duas das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na palestra, elas contam em detalhes a sua trajetória e refletem sobre o valor de um sonho.

Mais sobre Betty e Brenda:

Essa foi apenas uma pequena seleção de apresentações instigantes. Nas redes sociais, existem milhares de outras palestras de mulheres incríveis para você assistir! Pesquise e inspire-se.

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