Vamos continuar nossa reflexão sobre o paradigma da morte, que começamos no último artigo?
Como estudioso, psicanalista e terapeuta atuante, entendo que o caminho psíquico do luto é normal ou aceitável dentro do ciclo de 1 ano. Em alguns casos, até 2 anos. Mas isso não é regra. Estou apenas abrindo uma margem de tolerância. Mas pergunto novamente: você que fala com espírito, estuda sobre ou ainda diz ter Fé em Deus ou algo do tipo… tem medo do quê? Sofre e se apega a esse tipo de sofrimento por quê? Nega se a crescer por quê? Muito vão dizer ao ler este texto: “Cada um tem um tempo, e blá-blá-blá”. Se pra cada problemática existencial colocarmos uma vírgula e discorremos sobre alegando ou defendendo o status de dor e sofrimento… não iremos promover crescimento e melhor qualidade sobre como lidar com esse paradigma.
Lembro-me do meu pai conversando naturalmente na mesa do almoço sobre inventário, jazigo, morte.
Isso nos economizou tempo, dinheiro e dores desnecessárias pós-desencarne deles (meu pai e minha mãe). Houve choro, dor na partida… sim… mas superado em espaço-tempo curto. O dito “A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional” foi uma escolha saudável e prática minha.
De novo, por que não fazer jus àquilo em que você acredita? Ou apenas finge acreditar. Como um anestésico ou fuga da realidade da vida chamada morte ou cessar da vida física.
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Coragem, meus caros, para olhar para o tema e amadurecer como espírito, ser humano, indivíduo. Esse paradigma precisa ser mudado para que você se liberte dessa e de muitas algemas que nos prendem à Matrix.