As mamas são dois órgãos localizados no tórax de uma pessoa, seja ela homem ou mulher. No corpo feminino, elas são principalmente desenvolvidas para o processo reprodutivo, visto que oferecem alimento para um bebê que acabou de nascer.
Além disso, as mamas estão diretamente relacionadas com a autoestima de uma mulher. Em uma sociedade patriarcal, na qual o corpo feminino é visto como um objeto, esses órgãos são intensamente sexualizados e precisam atender a uma série de padrões de beleza.
O que você encontrará nesse artigo
No entanto, com a evolução da sociedade, é possível compreender que as mamas são apenas mais uma parte do corpo que precisa de cuidados específicos. Por isso dedique um tempo para a sua saúde, com o conteúdo que preparamos. Saiba mais sobre as suas mamas!
Mamas e a linguagem do corpo
A Linguagem do Corpo é uma teoria desenvolvida por Cristina Cairo, que defende que os nossos sentimentos se manifestam nos nossos corpos físicos também, não só no âmbito emocional. Portanto a estudiosa analisa cada parte do organismo e os pensamentos relacionados a elas.
Nesse sentido, Cairo afirma que as mamas representam a coragem e a ousadia. Simbolicamente, quando uma pessoa tem coragem para encarar o mundo e para defender as próprias ideias, as mamas desse indivíduo terão uma boa sustentação, evitando a flacidez e a gordura localizada.
Outro ponto defendido pela Linguagem do Corpo diz respeito ao tamanho das mamas. Se elas são pequenas, é provável que a pessoa tenha muita energia Yang, que é a energia masculina. Ou seja, ela é quem dá as ordens, aprecia a própria liberdade e não é submissa.
Por outro lado, se as mamas são grandes, Cairo afirma que o indivíduo apresenta energia Yin, que é a energia feminina, dedicando-se ao lar e aos filhos, e mantendo uma postura mais submissa e passiva.
Então, de acordo com a Linguagem do Corpo, se queremos mudar o aspecto das nossas mamas, precisamos mudar a maneira como nos posicionamos perante o mundo. Mas essa não é a única forma de pensar sobre o tema. Continue analisando o seu corpo a seguir!
Dor nas mamas
Uma das questões relacionadas às mamas que mais desperta medo em uma mulher é a dor nesses órgãos. Esse incômodo é chamado de mastalgia e atinge cerca de 70% das mulheres, de acordo com alterações hormonais que elas podem experienciar.
Sendo assim, a maioria das ocorrências de dor nas mamas não é um motivo de preocupação. Na verdade, é só um desconforto passageiro, que tende a melhorar de acordo com o ciclo menstrual ou com a fase da menopausa.
Nesses casos, a dor pode ser aliviada com um remédio para dor (com indicação médica) ou com o uso de sutiã. O acessório vai sustentar as mamas, impedindo que elas raspem nas roupas ou fiquem se movimentando, o que poderia aumentar o incômodo.
No entanto existem outras condições que estão relacionadas à dor nas mamas. A primeira delas é a mastite da amamentação, que se forma quando o leite fica congestionado nos seios, podendo apresentar uma infecção (ou não).
Nessa situação, o mais recomendado é procurar auxílio médico, mas compressas mornas nas mamas e uma massagem na região dolorida podem ajudar. Outra técnica de alívio é o uso de um sutiã de amamentação.
Além das alterações hormonais e da amamentação, os cistos nas mamas podem provocar dor nos órgãos. Enquanto alguns cistos podem se formar e desaparecer sozinhos, é importante investigar qualquer alteração no tecido mamário. Portanto tomar um remédio para dor e procurar auxílio profissional são duas ações recomendadas.
Em casos mais graves e muito raros, a dor nas mamas pode ser um sinal de câncer de mama. Aprenda mais sobre essa doença com o tópico seguinte. Preste atenção aos outros sintomas do problema para se proteger!
Câncer de mama
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em 2020 foram identificados 66.280 novos casos de câncer de mama em mulheres. Nos homens, esse tipo de câncer representa apenas 1% do total de casos. Porém, em 2019, 18.068 mulheres morreram em decorrência da doença, enquanto 227 homens faleceram por causa dela.
A partir desses dados estatísticos, compreendemos por que é tão importante que as mulheres previnam-se contra o câncer de mama. A doença se desenvolve quando há uma multiplicação de células anormais nessa parte do corpo, formando um tumor que pode se expandir para outros órgãos.
Essa alteração nas células das mamas pode acontecer por inúmeros motivos. O risco de ter câncer de mama é maior para mulheres sedentárias, que não tiveram filhos, que fumam tabaco, que consomem bebida alcoólica, que são obesas ou que têm histórico familiar da doença, entre outros.
Porém, mesmo sem apresentar qualquer uma dessas condições, é fundamental ficar de olho nos sintomas da doença e fazer exames anuais para identificá-la de forma precoce, aumentando as chances de sucesso do tratamento.
Alguns dos sinais do câncer de mama são: caroço fixo e indolor nas mamas, pele dos seios avermelhada, retraída ou com uma textura de casca de laranja, alterações no mamilo, saída de líquido anormal dos mamilos e pequenos nódulos nas axilas e no pescoço.
Uma vez que um dos sintomas apresentados for identificado, é necessário buscar auxílio médico. Quando detectado ainda no começo, o câncer de mama pode ser tratado de forma mais satisfatória e menos agressiva. Isso porque o tratamento depende da fase em que a doença está.
Nos primeiros estágios da doença, antes de o câncer se espalhar, o tratamento é mais localizado, com cirurgia ou radioterapia. Porém, se houver chances de o câncer retornar, ou se ele já estiver em metástase (se espalhando), o tratamento inclui quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
Mesmo que o câncer de mama esteja em um estágio avançado, o tratamento terá como objetivo equilibrar a vida da paciente com a doença. Dessa forma, ela pode manter uma boa qualidade de vida, apesar do câncer.
É essencial destacar que apenas um(a) profissional da saúde é capaz de identificar o tratamento adequado para cada mulher que tem câncer de mama. No entanto a ajuda médica não é necessária na hora de realizar um autoexame. Saiba mais sobre isso!
Autoexame nas mamas
Ainda segundo o Instituto Nacional do Câncer, 30% dos casos da doença podem ser evitados com a prática de exercícios físicos, com a amamentação, com a redução do consumo de álcool e parando de fumar tabaco. Mas a prevenção ao câncer de mama vai além disso.
Como apontamos, diagnosticar a doença no início é essencial para tratá-la com mais eficiência. Sendo assim, o autoexame faz parte do processo de prevenção e auxilia no seu processo de autoconhecimento. O procedimento é indolor e pode ser feito na sua casa, com tranquilidade e segurança, desde a adolescência.
Para realizar o autoexame nas mamas, siga estes passos:
1) Em frente ao espelho
Primeiro, deixe os braços relaxados, ao lado do corpo, e observe os dois seios. Depois, coloque as mãos nas cinturas e faça força, sempre analisando a aparência das mamas. Então coloque as mãos atrás da cabeça e preste atenção aos seus mamilos, identificando se há alterações. Por fim, pressione levemente os mamilos para ver se sai algum líquido.
2) Em pé, durante o banho
Comece levantando seu braço esquerdo e o posicione atrás da cabeça. Estique sua mão direita e examine a mama esquerda com ela, procurando alterações. Faça isso com calma e atenção, usando a polpa dos dedos. Após fazer movimentos circulares em toda a mama, repita o processo no seio direito.
3) Deitada
Na cama ou no sofá, apalpe as mamas, uma de cada vez, com movimentos circulares, fazendo uma leve pressão. Em seguida, apalpe as axilas. Nesse processo, procure por possíveis alterações na textura da pele e por nódulos fixos e indolores.
Caso você perceba que há algo anormal nas suas mamas, procure auxílio médico para realizar exames laboratoriais específicos.
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Considerando o conteúdo apresentado, observa-se que as mamas precisam de atenção e de cuidado. Embora Cristina Cairo afirme que elas se relacionam com coragem e ousadia, é essencial que você investigue a biologia por trás dessa parte do seu corpo, com exames de rotina. Demonstre o quanto você se ama cuidando do seu organismo, tanto por dentro quanto por fora!
Texto baseado no livro de Cristina Cairo:
Linguagem do Corpo 2 – O que seu corpo revela