É inevitável pensar na confraternização, passeio, retiro das festas de fim de ano, principalmente em virtude de que, no ano passado, estivemos privados da locomoção em razão da pandemia.
Ficamos longo período cada um em seus lares, e o abraço ficou sendo virtual, pois a orientação era que não nos visitássemos para evitar contágio e circulação do vírus. Foram momentos difíceis e tristes, mas hoje acabamos por valorizar mais a família, onde houve aproximação pelo coração.
É normal querer festejar, confraternizar, pois isso faz parte de nosso costume desde os primórdios. Afinal, somos espíritos Criados com idade que se perde no tempo. Os livros mais antigos nos informam sobre as cerimônias e os espetáculos populares que eram realizados na Antiguidade – e que não eram muito diferentes dos atuais –, em que existiam festanças, muita comida, bebidas, inclusive alcoólicas e energéticas, e até drogas, que eram sorvidas por meio do conhecido “cachimbo da paz”. Também fazia parte dos tempos idos shows sensuais particulares.
Então, com a aproximação de mais um fim de ano, estamos todos a pensar no que fazer. E isso traz uma grande preocupação por parte das autoridades de saúde, pois, com a aglomeração, o desleixo no uso da máscara, somados aos refratários ao recebimento de vacina, teremos certamente aumento na contaminação e, por consequência, óbitos.
A espiritualidade já está se organizando no sentido de atender aqueles que forem infectados por negligência ou imprudência, pois, mesmo que os benfeitores não possam evitar que o mal aconteça – já que não podem interferir no livre-arbítrio nosso –, eles podem nos intuir sobre o que é melhor para nós e auxiliar na prestação de socorro.
Se, por um lado, haverá muita alegria e satisfação do reencontro e da possibilidade de abraçar a quem não o fizemos por quase dois anos, também se inicia um período preocupante e que exigirá de todos nós equilíbrio e cautela nas atividades de lazer que se iniciarão por ocasião das festas de fim de ano, estendidas pelas férias.
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Em momento algum, devemos nos esquecer das medidas de segurança sanitárias e também estar conscientes do perigo de dirigir num trânsito violento como é o nosso, com muitas estradas em condições precárias, que, somadas à imprudência dos motoristas, podem também ceifar vidas.
Enfim, não planejemos nada de que possamos nos arrepender futuramente. Paz a todos.