Temos sido uma manada guiada pelos sentidos há muitas centenas de anos, acreditando e apresentando toda sorte de matéria-prima necessária para fabricação de uma potência em nós. Mas não sabemos ainda, bem ao certo, qual o sentido da natureza.
Talvez abrigarmos a consciência, e todo o poderoso e imenso sentido de criação que nela habita, nos dê esse impulso que soa como uma grande interrogação vinda do mais íntimo de nossas vísceras.
A hipótese da potência humana vai sendo então o caminho para o qual milhares de teorias sobre progresso, crescimento, desenvolvimento e espiritualização se espalhem mundo à fora, advindas daquilo que cada uma julga como realidade.
Atualmente, quando há neste planeta uma energia que tem como efeito a dissolução destas credenciais, estamos começando a deixar emergir as forças avassaladoras do verdadeiro potencial que carregamos. Há até uma certa confusão mental, dores musculares, medo, incoerências e tudo o mais que é perfeitamente razoável numa transição dessa magnitude.
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Soltamos a ignorância quando conseguimos sentir a interdependência que a dissolução traz consigo. Enquanto resistirmos ao processo e tentarmos reaver as referências instintuais, estaremos no embate. E este não pode mais ser um momento em que estamos aprendendo, mas seguramente é o instante em que o Cosmos alinha sua demanda de iluminação com esse humilde planeta e temos que estar bem alinhados ao propósito.
Não basta querermos, ou dizer que estamos indo bem, que temos feitos práticas de meditação matinais, yoga à noite, caridade aos fins de semana. É preciso existir como uma unidade com todos os seres de todos os mundos. Numa percepção tranquila e não embaçada do que cada um de nós temos que fazer. Sentir nossa missão despontando no horizonte é o primeiro passo nesse novo processo. E já estamos com o pé no lugar.