Características manipuladoras, chantagistas e sedutoras são algumas que traçam o perfil de quem é perverso. A condição, dentro da psicanálise, pode ser entendida como uma estrutura mental tal qual neurose e a psicose
Provavelmente, no seu ciclo social existe uma pessoa extremamente sedutora, que facilmente convence todos ao redor a seguirem suas ideias e planos e que é absurdamente simpática e bem sociável. Para os mais desatentos, trata-se de uma pessoa bem relacionada e com grande poder de influência. Já para os mais atentos, uma pessoa manipuladora, impulsiva, com sentimentos de superioridade e, por fim, perversa.
É sabido que o mundo está repleto deles: pessoas que mentem e têm mania de transgredir as normas sociais sem nenhum sentimento de culpa ou remorso. Os perversos desejam poder e podem adotar práticas entendidas como “desvios” sociais, inclusive quando o assunto é sexo.
A perversão, dentro da psicanálise, é uma estrutura mental como a neurose e a psicose, e não é somente sexual. Teríamos sintomas para analisar os tipos de perversão, que podem ser sexuais ou apresentar comportamentos antissociais. Mas é bem difícil fechar o diagnóstico de perversão, já que não se trata de um sintoma isolado. É algo que realmente está lá, como uma “forma de ser”. Então, falando de um modo genérico, um perverso possui características manipuladoras, chantagistas, sedutoras.
Obviamente deve-se ter cautela antes de sair atestando perversão aos mais influentes, com forte características de líderes ou predadores em sua essência, afinal persuasão e determinação podem são características muito bem-vindas socialmente e até admiráveis, mas alguns comportamentos podem ajudar revelar o perfil do perverso e a tomar cuidado quando as investidas ficarem emocionalmente perigosas.
A pessoa parece ser capaz de te prender, te seduzir emocionalmente e te fazer cair em suas armadilhas mentais, ainda que você tente escapar. Não é culpa sua, afinal a pessoa faz tudo isso para te manipular, já que, no fundo, ela não se importa com você, só finge gostar.
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Dá para escapar dessas ações furando o discurso do manipulador, ou seja, negando as sugestões que ele dá, começando a se impor, a falar mais de si e a tomar decisões mais emancipadas; e, é claro, não se expondo demais quando ele estiver próximo.