A comunicação está de fato muito ligada às nossas vivências pessoais. Ouvi sobre uma criança que reclamou de dor pelo simples fato de tirar uma figurinha do braço.
Fez o maior escândalo, gritou, esperneou. E logo todo mundo falou: “Que exagero! Nem doeu tanto assim…isso não dói”. Mas aí eu pergunto: qual referência de dor uma criança de 3 anos tem? Ela verbalizou o que estava sentindo com base na sua vivência e nas suas referências. E que ótimos exemplos são as crianças, tão puras e verdadeiras. Porém não são só elas que passam por isso. Nós, adultos, também verbalizamos e comunicamos de acordo com as nossas vivências.
“Eu, no lugar, dele faria diferente”. Já ouvimos ou falamos muito essa frase. A verdade é que NÃO, não faríamos diferente do outro se tivéssemos na vivência dele, com as referências dele e seus pensamentos e emoções. E nem sempre o que é óbvio para você será para outra pessoa. Por isso comunicar é muito mais do que informar algo: é se conectar, entender com quem você está falando, estar aberto para se conectar àquele ser complexo, cheio de emoções e pensamentos – por vezes diferentes do seu.
Você sabia que cada pessoa tem facilidade para absorver a comunicação de uma maneira? De acordo com algumas pesquisas, 55% das pessoas são visuais, 30% sinestésicas e 15% auditivas.
Visuais: precisam ver para crer, literalmente. Falam como as coisas se parecem, têm preocupação com a imagem, detestam bagunça ou qualquer tipo de poluição visual.
Auditivas: falam como as coisas soam. Procuram referências sonoras durante a conversa.
Sinestésicas: Sinestésicas: falam como sentem as coisas. Gostam de sentir e tocar, prezam a sensação que determinada experiência causa.
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É importante observar não só a sua comunicação pessoal, mas a comunicação da pessoa com quem você está se conectando.
Entenda: pessoas são diferentes e se comunicam de maneiras diferentes!