O câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil, sendo a primeira que mais mata crianças e adolescentes, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). Essa terrível enfermidade pode aparecer de diversas formas, em diversos órgãos e tecidos diferentes.
O câncer é realmente uma doença terrível e que, muitas vezes, não tem possibilidade de cura. Por isso que, incessantemente, os médicos, cientistas e pesquisadores de todo o mundo continuam estudando e batalhando para encontrar tratamentos que sejam cada vez mais eficazes para doenças como essa.
No meio de pesquisas e estudos, testes aparecem e são feitos com a esperança de terem encontrado a solução correta. E é o que tem acontecido. Uma pílula que supostamente cura o câncer foi criada por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), feita com fosfoetanolamina.
A substância passou a ser produzida há muitos anos por um pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), que desde à época acreditava que ela poderia combater o câncer.
A pílula prometia ser milagrosa. No entanto, em seu sétimo teste, encomendado pelo MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o remédio não surtiu o efeito desejado. E esse não foi o primeiro teste realizado com resultado negativo. Na realidade, a grande maioria dos resultados foi insatisfatório.
O que continua em curso, agora, é a possibilidade de os testes continuarem, o que divide opiniões científicas e políticas. Afinal, por enquanto, os resultados foram ruins e muito dinheiro é gasto com as pesquisas.
Muitos acreditam que a pílula não será eficaz e que é o momento de iniciar outros estudos, para a criação de outros possíveis medicamentos e tratamentos para o câncer. Outros, no entanto, acreditam que esse é apenas o começo e que a pílula merece, sim, ser mais estudada e aprimorada. Afinal, sete testes é um número bastante reduzido.
O Ministério da Saúde e o MCTI concordam que os testes devem continuar e que nada pode ser descartado por causa de resultados iniciais e preliminares, que é o que tais órgãos consideram que temos no momento.
De uma forma ou de outra, é inegável que avanços foram feitos – nem que sejam apenas nas pesquisas, e não ainda na vida de pacientes diagnosticados com a enfermidade. É preciso continuar batalhando para encontrar tratamentos eficazes e que causem menos efeitos colaterais nos pacientes (como a radioterapia e a quimioterapia ainda causam), não só para o câncer, mas para todas as doenças que afligem os seres humanos.
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No entanto, a dúvida continua: continuar batalhando por uma pílula que se dizia milagrosa e que, até o momento, teve resultados negativos em sua maioria, ou partir para uma nova perspectiva? Qual a sua opinião a respeito? Os testes devem continuar ou é preciso iniciar um novo estudo? Compartilhe com a gente nos comentários!