Ficar internado em um hospital não é legal para ninguém. Aquele quarto frio com uma TV pendurada na parede como única diversão do lugar. Os corredores têm aquela luz fria e um aspecto que desencoraja qualquer um a sair do quarto. O clima entre os pacientes e familiares também nem sempre é dos melhores. Momentos tristes acabam deixando todos muito quietos e presos em seus próprios pensamentos. Se para um adulto uma situação dessas é difícil, imagine para uma criança que precisa ficar internada. Mas isso começa a mudar.
Graças à tecnologia, os hospitais começam a ficar um pouco mais animados para os pequenos pacientes. Com os smartphones e o sucesso mundial do jogo Pokémon Go, as crianças encontraram uma nova forma de passarem seu tempo sem ficarem presas na tristeza fria dos quartos de hospitais. Ao perceber que alguns pokémons estão perto, elas saem pelos corredores com o celular na mão para capturá-los. Em alguns momentos, se divertem tanto com o jogo que até se esquecem que estão em um hospital.
Os médicos enxergam um lado positivo na brincadeira. Muitos dos pacientes precisam se movimentar durante o dia para o corpo ir se recuperando de lesões e sequelas de alguns tratamentos. Ter um jogo que os incentiva a andar é ótimo para encorajá-los a saírem da cama.
Além de se movimentarem, as crianças descobriram outro benefício de jogar quando estão em um hospital. Ao caçarem os pokémons, elas acabam encontrando outras crianças que também estão jogando ao mesmo tempo que elas. Assim novas amizades surgem e as crianças não se sentem mais sozinhas enquanto estiverem internadas.
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Em poucos meses que Pokémon Go foi lançado no mundo, muitos casos como esses já são relatados nas redes sociais por crianças de diversos países. Principalmente nos Estados Unidos e Brasil. Assim, a tecnologia e o mundo dos games nos mostram como eles podem ser muito mais benéficos do que imaginamos. Tanto para as crianças, quanto para os médicos e para os pais que se preocupam com a recuperação dos filhos. A cada Pokémon que é capturado, todos saem ganhando!
Fotos: Facebook / University of Michigan Health System
Escrito por Ricardo Sturk da Equipe Eu Sem Fronteiras.