Percebo uma visão errônea por parte das pessoas sobre espiritualidade e religião, por isso optei por falar sobre o assunto, mas não sem antes consultar nosso sábio e grande amigo dicionário. Segundo ele, “espiritualidade” é: “qualidade do que é espiritual e característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística; religiosidade, misticismo.”
Por outro lado, “religião” significa: “crença na existência de um poder ou princípio superior, sobrenatural, do qual depende o destino do ser humano e ao qual se deve respeito e obediência. E postura intelectual e moral que resulta dessa crença.”
Tanto se ouve falar em espiritualidade atualmente, mas, após percorrer diferentes caminhos e fascinar-me com tantas histórias, pessoas e mestres — como Jesus Cristo, Jeová, Deus Pai, Espirito Santo, Orixá, Oxalá, Krishna, Shiva, Ganesha, Buddha, Saravasti e seja lá qual for o nome que você dê — compreendi, com tão pouca bagagem, que espiritualidade nada tem a ver com religiosidade.
Claro, nem sempre as pessoas que seguem determinada religiosidade são adeptas da espiritualidade. Entendo hoje que a espiritualidade expõe a individualidade de cada um.
Religiosidade para mim é um dos instrumentos que pode levar à espiritualidade, ou seja, uma ferramenta de estudo. Antes, tinha aquele velho e mau costume de cogitar que a espiritualidade era coisa sobrenatural. E, assim como todos os outros seres humanos, independente do modo de vida de cada um, comecei a questionar sobre o que viemos fazer aqui, se existe vida em outros lugares e tantas outras dúvidas que norteiam o ser humano — também me nortearam a procurar caminhos que me trouxessem uma compreensão sobre a tal da espiritualidade.
Finalmente posso dizer que, de acordo com minha experiência, espiritualidade é consciência; é colocar em prática todos os ensinamentos exemplificados pelos mestres; é buscar o autoconhecimento; é se desapegar do ego, das crenças e dos padrões. Espiritualidade é estar em equilíbrio; enxergar a si próprio, ao outro e ao mundo. É o livre-arbítrio.
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É a compreensão. É a bondade. É a simplicidade. Na minha concepção, espiritualidade é sermos um e conspirarmos pelo mesmo objetivo, tendo infinitas possibilidades além do “agora”.