Células tronco se renovam mesmo sem atividade celular e dão origem a células que podem ser usadas no tratamento de doenças como leucemia. Os bancos de células-tronco existem desde a década de 90, mas também é possível armazenar células-tronco do dente de leite. Saiba aqui as vantagens e onde o serviço está disponível.
Células-tronco do dente de leite são mais poderosas?
Elas são consideradas mais fortes por serem imunocompatíveis, ou seja, podem ser usadas pelo doador e também por parentes de primeiro grau. As células-tronco do dente de leite se transformam em outras capazes de recuperar ossos, cartilagem e tecidos muscular, cardíaco, da pele e a superfície ocular.
O biotecnólogo Nelson Lizier explica que há pesquisas sobre o emprego dessas células no tratamento de lesões na córnea e também para enxertos ósseos. Também existem estudos com animais para analisar a capacidade das células se renovarem como produtoras de insulina e em novos neurônios.
Como funciona?
As células são extraídas da polpa do dente, o procedimento é feito por um dentista na fase da troca de dentição, entre os 5 e 12 anos. Após a coleta, são realizados testes, para verificar a capacidade e a pluralidade de renovação do material. O armazenamento das células-tronco do dente de leite é dentro de tubos em nitrogênio líquido a -196º.
Quanto custa?
As empresas que oferecem o serviço de criopreservação, o congelamento dessas células, cobram em média R$2 mil no ato da contratação mais R$400 pela coleta, multiplicação e armazenamento.
Não é milagre
Embora as células-tronco do dente de leite sejam eficazes, as pesquisas ainda estão no início e as empresas não podem prometer cura, segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Outro cuidado é em relação aos laboratórios, caso as células sejam guardadas em temperatura superior a -196º perderão sua utilidade.
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