Autoconhecimento

Por que autoestima é bom?

Mulher com top e calça jeans e olhando de costas
lightfieldstudios / 123RF
Escrito por Miriam Salete

Jesus, ao ser interrogado por seus discípulos sobre um resumo de seus mandamentos, mandou esta:

“Amarás teu Deus de todo coração, de toda a tua alma, e de todo teu entendimento.” Esse é o maior e o primeiro mandamento, disse o mestre.

O segundo, disse ele: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.

Você que já ouviu tantas vezes sobre esse tema, que o encontrou em livros, artigos, podcasts etc. sabe o porquê da busca?

Eu te respondo:

Autoestima, ou autoamor, ou o antigo amor-próprio é bom porque se eu gostar (mesmo) de mim, vou me apoiar, me respeitar, me considerar, cuidar de mim com zelo e carinho, e dessa forma não vou precisar do amor do outro, não vou mais me submeter às suas opiniões, suas vontades, críticas, elogios, subornos…

Serei livre, até para amar (mesmo) o outro; sem joguinhos neuróticos, chantagenzinhas bobas, sem me fazer de coitadinho.

Se eu gostar mesmo de mim, vou me aceitar como sou, e ser minha companhia constante.

Meio rosto de mulher sorrindo com flor dente-de-leão na mão em preto e branco
George Shervashidze / Pexels

Se eu gostar mesmo de mim, não mais me constrangerei, não me submeterei em busca de consideração, apoio, simpatia, chancela de ninguém.

Serei livre!

Livre, sem prisões, sem algemas, sem me tornar refém de nada ou ninguém.

Claro que apreciarei a atenção alheia, o apoio recebido. Ficarei contente com elogios, com a aprovação e chancelas. Mas não mais refém disso tudo. Não mais dependente.

Terei então conquistado a Liberdade verdadeira e não a sensação de liberdade que se busca em esportes arriscados, sexo arriscado, álcool, drogas e tantas outras situações de risco.

Homem em montanha com braços abertos de lado com mar e céu azul ao fundo
Kal Visual / Unsplash

Essa Liberdade me proporciona a oportunidade de trilhar meu caminho e de busca do autoconhecimento.

Mas, por incrível que pareça, não é fácil amar-se.

A sociedade, a cultura, a mídia, a família, a escola… nos ensinaram o amor neurótico; que deveríamos amar ao próximo, respeitá-lo, fazer todas as suas vontades e caprichos, pois dessa forma ele, o próximo, nos retribuiria com igual comportamento.

Mas não foi isso que encontramos.

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E, numa época de desconstrução de conceitos equivocados, passou da hora de resgatarmos o mandamento do mestre.

Amemo-nos.

Libertemo-nos do jugo da apreciação do outro.

Que o Amor nos liberte, e que esse amor seja em primeiro lugar para nós, pois isso não é egoísmo, é mandamento.

Sobre o autor

Miriam Salete

Sou formada em Letras e Psicologia, tenho pós graduação em Psicossomática e Análise Junguiana. Sou Practitioner dos Florais de Bach (o que equivale a uma pós graduação, que finalizei no Bach Centre de Londres). Fiz diversos cursos: psicoterapia breve, Gestalt terapia, cromoterapia, terapia cognitiva comportamental, psiconeuroendocrinoimunologia.

Tenho como propósito de vida na minha profissão, levar a pessoa que me procura à possibilidade de descortinar a causa de seu sintoma, de seu desconforto/sofrimento, num processo de autoconhecimento. Levá-la a uma ampliação de consciência que vise uma consistência maior, uma conquista de si mesmo e de seu domínio.Conto nesse processo, com a ajuda terapêutica dos Florais de Bach desde 1989, visto que eles são descortinadores de sintomas.

Escrevi 4 livros e escrevo sobre comportamento humano. Meu primeiro livro foi sobre o Eu interior que chamei de Mim. O segundo foi sobre nossos conteúdos obscuros, sombrios; a sombra. O terceiro foi um infantil e agora, ainda em lançamento um sobre minha experiência com o câncer.

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