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Por que fugimos de nós mesmos?

Imagem de fundo preto e em destaque uma pessoa usando uma máscara branca, trazendo o conceito de fuga interior.
Engin Akyurt / Pexels / Canva
Escrito por Carla Marçal

Fugimos de nós mesmos ao evitar o silêncio e encarar emoções difíceis. Distrações viram anestesias, mas acumulam problemas. Máscaras nos afastam de quem somos e das conexões reais. Parar assusta, mas cura: reconhecer sentimentos liberta e revela força. O que buscamos está dentro, não fora.

Já reparou como o silêncio pode ser desconfortável? Parece que, hoje em dia, estamos sempre correndo de algo. Seja o celular vibrando, a próxima tarefa na lista ou aquele vídeo que você nem queria assistir, mas deu play porque era mais fácil do que ficar parado. Mas me diz uma coisa: já se perguntou o que está tentando evitar com tanta distração?

Eu vou direto ao ponto: a gente foge de nós mesmos. Parece estranho, né? Fugir da pessoa que está com você o tempo todo. Mas é exatamente isso que acontece. Fugimos das perguntas difíceis que podem surgir no silêncio, como “Será que estou feliz de verdade?” ou “O que eu realmente quero para minha vida?”. Também evitamos encarar aquelas emoções incômodas que insistem em aparecer – a tristeza, a frustração, o medo.

O medo de encarar o que dói

E sabe por que isso acontece? Porque olhar para dentro pode ser bem desconfortável. Ninguém gosta de admitir que está sobrecarregado, inseguro ou magoado. É mais fácil se ocupar. Trabalhar demais, assistir séries por horas, mergulhar nas redes sociais… tudo isso vira uma forma de anestesia.

Só que, quanto mais a gente foge, mais essas questões se acumulam. É como enfiar tudo em uma gaveta bagunçada: uma hora ela não fecha mais, e tudo cai no chão.

As máscaras que usamos

A gente também adora usar máscaras para se proteger. Fingimos que está tudo bem, que somos fortes, que temos controle de tudo. Colocamos uma imagem para o mundo e até para nós mesmos, de que “damos conta”. Mas, lá, no fundo, sabemos que não é bem assim.

Imagem de um homem trabalhando em uma sala cheia de telas de computadores. Ele está sentando, mexendo em seu notebook e usa uma máscara, trazendo o conceito de fuga interior.
Dragos Condrea / Getty Images / Canva

E sabe o que é curioso? Essas máscaras acabam nos afastando não só de quem somos, mas também das pessoas ao nosso redor. É difícil criar conexões reais quando você mesmo não está sendo honesto consigo.

A pausa que assusta, mas cura

O que eu queria te dizer é que fugir pode até parecer mais fácil, mas nunca resolve. Talvez você tenha medo do que vai encontrar se parar para ouvir o que está dentro de você. Mas aqui vai um segredo: encarar esses sentimentos é o que te liberta.

Não precisa ser algo grande, tipo se isolar para meditar por um mês. Pode começar pequeno. Tire cinco minutos do dia para se perguntar: “O que estou sentindo agora?”. Não precisa nem saber a resposta de imediato. Só ouvir já é um grande passo.

O que encontramos quando paramos de fugir

Quando a gente para de correr, descobre coisas incríveis. Descobri que o medo diminui quando é reconhecido. Que a tristeza tem muito a ensinar. E que a pessoa que você encontra quando olha para dentro é mais forte e capaz do que imaginava.

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Então, da próxima vez que sentir vontade de pegar o celular só para preencher o vazio, respire fundo e pergunte a si: “O que eu realmente preciso agora?”. Porque talvez o que você esteja procurando não esteja lá fora, mas dentro de você.

Sobre o autor

Carla Marçal

De uma carreira de destaque em grandes corporações à busca incansável por um propósito mais profundo, minha jornada de vida tem sido uma busca constante por significado e realização. Como psicóloga integrativa de formação, alcancei o sucesso profissional em níveis diretivos, acumulando todas as conquistas tradicionalmente associadas à felicidade.

No entanto, sempre senti que faltava algo, uma lacuna na minha busca pela plenitude. Paralelamente à minha carreira, mergulhei nos estudos do comportamento humano, obtendo formação como psicodramatista e aprofundando meu conhecimento em coaching, PNL, antroposofia e outras técnicas. Meu objetivo era claro: auxiliar indivíduos e organizações a prosperarem em processos de mudança, humanização e desenvolvimento pessoal e profissional. Mas ainda assim, algo essencial parecia escapar.

Em 2017, um diagnóstico de câncer de tireoide transformou minha vida de maneira profunda. Optei por um período sabático que se revelou um mergulho profundo em busca do meu verdadeiro propósito. Devorei livros, concluí cursos com diversos mentores e explorei todas as ferramentas disponíveis para desvendar meu destino. Foi nessa jornada de autoconhecimento que encontrei o ThetaHealing®, e minha vida deu um giro transcendental.

De cliente, me tornei terapeuta e instrutora oficial dessa incrível técnica. Além disso, obtive a certificação como operadora de mesa quântica estelar e mesa quântica estelar-pets, além de me tornar professora de MQE. Hoje, sou movida por uma paixão ardente pelo que faço, e vivo plenamente de acordo com meu verdadeiro propósito: espalhar luz, boas vibrações, alegria e energias positivas para ajudar pessoas e o planeta a desfrutar de uma vida plena e feliz.

Minha maior realização é auxiliar pessoas e animais a alcançarem a saúde mental, emocional e física que merecem. A transformação de vidas é a essência do meu trabalho, e estou dedicada a disseminar cura, amor e crescimento, proporcionando uma jornada de descoberta e renovação para todos aqueles que cruzam o meu caminho. Acredito que todos podem alcançar um estado de harmonia, e é isso que me impulsiona a continuar, cada dia, nessa incrível jornada de cura e evolução.

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