Toda mulher com vida sexual ativa sabe que é de responsabilidade dela evitar uma gravidez indesejada. Além da camisinha, que também previne de doenças sexualmente transmissíveis, cabe somente a ela a decisão sobre seu corpo. Diante disso, a pílula anticoncepcional é quase sempre a primeira escolha e a porta de entrada para este mundo de contracepção, no entanto, cada vez mais mulheres estão fazendo outras opções e fugindo deste método.
A pílula anticoncepcional, surgiu na década de 60 e foi uma verdadeira febre dando início a uma revolução sexual em que a mulher também poderia aderir ao sexo por prazer e decidir a melhor hora para engravidar. No entanto, com o passar dos anos e com a disseminação de muita informação, outros métodos – que podem ser menos eficazes, mas tem seus lados favoráveis – têm ganhado força sobre a pílula.
DIU, camisinha e métodos naturais como o método de percepção de fertilidade denominado sintotermal têm sido procurados cada vez mais. Isso porque a saúde da mulher finalmente tem ganhado mais atenção e o empoderamento também tem dado voz e força para um coro de mulheres que cansaram de sofrer com os efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais.
Lotada de hormônios que mexem com o biológico, mas também com o psicológico, a pílula passa muita segurança, mas ao mesmo tempo, traz consigo uma série de efeitos colaterais. São dores que vão desde enxaqueca, enjoo e inchaço, até problemas graves como trombose e problemas neurológicos.
Os efeitos são tão sérios e desagradáveis que recentemente uma pesquisa teste para liberar uma pílula anticoncepcional feita para os homens, teve que ser paralisada porque eles não conseguiram lidar com as reações, que eram as mesmas ou até menores do que as enfrentadas pelas mulheres diariamente.
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Claro que existem pílulas com diferentes dosagens e algumas mulheres não têm problemas com elas. No entanto, cabe avaliar com seu ginecologista de confiança quais são os outros métodos contraceptivos disponíveis e sempre respeitar seu corpo. Afinal, cuidar de um problema arrumando outro até mais grave, está longe de ser uma solução.
Escrito por Roberta Lopes da Equipe Eu Sem Fronteiras.